ATA DA SEXAGÉSIMA TERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA LEGISLATURA, EM 06-07-2015.

 


Aos seis dias do mês de julho do ano de dois mil e quinze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida por Airto Ferronato, Dr. Thiago, Fernanda Melchionna, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Kevin Krieger, Lourdes Sprenger, Mauro Pinheiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Prof. Alex Fraga, Professor Garcia, Rodrigo Maroni e Tarciso Flecha Negra. Constatada a existência de quórum, o Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, compareceram Alberto Kopittke, Bernardino Vendruscolo, Carlos Casartelli, Cassio Trogildo, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dinho do Grêmio, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz, Marcelo Sgarbossa, Mario Manfro, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Pablo Mendes Ribeiro, Reginaldo Pujol, Séfora Gomes Mota, Sofia Cavedon e Waldir Canal. À MESA, foram encaminhados: o Projeto de Lei do Legislativo nº 113/15 (Processo nº 1269/15), de autoria de Séfora Gomes Mota; e o Projeto de Resolução nº 015/15 (Processo no 0893/15), de autoria de Sofia Cavedon. Ainda, foi apregoado o Ofício nº 794/15, do Prefeito, encaminhando o Projeto de Lei do Executivo nº 018/15 (Processo nº 1559/15). Após, foi apregoado Requerimento de autoria de Séfora Gomes Mota, solicitando Licença para Tratamento de Saúde do dia trinta de junho ao dia primeiro de julho do corrente. A seguir, o Presidente convidou para integrar a Mesa Ivo José Zaffari, Vice-Presidente do Sistema Fecomércio, e concedeu a palavra, em TRIBUNA POPULAR, a Paulo Roberto Diehl Kruse, Presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre – Sindilojas –, que discorreu sobre a instituição. Em continuidade, nos termos do artigo 206 do Regimento, Professor Garcia, João Carlos Nedel, Airto Ferronato, Clàudio Janta, Elizandro Sabino e Delegado Cleiton manifestaram-se acerca do assunto tratado durante a Tribuna Popular. Os trabalhos foram suspensos das quatorze horas e trinta e cinco minutos às quatorze horas e trinta e sete minutos. Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado por Mauro Pinheiro, solicitando alteração na ordem dos trabalhos da presente Sessão. Em continuidade, foi iniciado o período de COMUNICAÇÕES, hoje destinado, nos termos do Requerimento nº 080/15 (Processo nº 1512/15), de autoria da Mesa Diretora, a assinalar o transcurso do septuagésimo aniversário do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Rio Grande do Sul – Sindigêneros-RS. Compuseram a Mesa: Mauro Pinheiro e Paulo Brum, presidindo os trabalhos; João Francisco Micelli Vieira, Presidente do Sindigêneros-RS; e Ivo José Zaffari. Em COMUNICAÇÕES, pronunciou-se Mauro Pinheiro. A seguir, o Presidente convidou Mauro Pinheiro a proceder à entrega, a João Francisco Micelli Vieira, de Diploma alusivo à homenagem, concedendo a palavra a Sua Senhoria, que agradeceu a honraria. Os trabalhos foram suspensos das quinze horas e onze minutos às quinze horas e quatorze minutos. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se Rodrigo Maroni, Tarciso Flecha Negra, Marcelo Sgarbossa, Clàudio Janta, Fernanda Melchionna e Lourdes Sprenger. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se Delegado Cleiton, Sofia Cavedon, esta em tempo cedido por Engº Comassetto, Reginaldo Pujol, este em tempo cedido por João Carlos Nedel, Jussara Cony e Lourdes Sprenger. Em continuidade, transcorreu o GRANDE EXPEDIENTE, sem pronunciamentos. Às dezesseis horas e vinte e sete minutos, constatada a existência de quorum deliberativo, foi iniciada a ORDEM DO DIA. Após, Professor Garcia e Tarciso Flecha Negra formularam Requerimentos verbais solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na priorização da Ordem do Dia, tendo sido retirado o Requerimento formulado por Professor Garcia. Os trabalhos foram suspensos das dezesseis horas e trinta e oito minutos às dezessete horas e três minutos. Foi aprovada a Emenda nº 01 aposta ao Projeto de Lei do Executivo nº 009/15 (Processo nº 1039/15). Em Votação, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar do Executivo nº 010/15 (Processo nº 0916/15), por vinte e três votos SIM, um voto NÃO e cinco ABSTENÇÕES, em votação nominal solicitada por Lourdes Sprenger, tendo votado Sim Airto Ferronato, Carlos Casartelli, Cassio Trogildo, Clàudio Janta, Delegado Cleiton, Dr. Thiago, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Kevin Krieger, Mario Manfro, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Pablo Mendes Ribeiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum, Professor Garcia, Reginaldo Pujol, Séfora Gomes Mota, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal, votado Não Sofia Cavedon e optado pela Abstenção Fernanda Melchionna, Jussara Cony, Lourdes Sprenger, Marcelo Sgarbossa e Prof. Alex Fraga. Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado por Fernanda Melchionna, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na priorização da Ordem do Dia. Ainda, foi apregoado Requerimento de autoria de Mônica Leal, Líder da Bancada do PP, solicitando Licença para Tratamento de Saúde para Guilherme Socias Villela nos dias seis e sete de julho do corrente. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 003/15 (Processo nº 0080/15), após ser encaminhado à votação por Tarciso Flecha Negra e Kevin Krieger. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados o Projeto de Resolução nº 005/15, o Projeto de Lei do Legislativo nº 287/14 e o Projeto de Resolução nº 022/15 (Processos nos 0401/15, 3039/14 e 1250/15, respectivamente). Em Discussão Geral e Votação, esteve o Projeto de Lei do Executivo nº 013/14 (Processo nº 0759/14), o qual, após ser discutido por Engº Comassetto, teve sua discussão adiada por três sessões, a Requerimento, aprovado, de autoria de Kevin Krieger. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Decreto Legislativo nº 005/14 (Processo nº 2614/14), por dezesseis votos SIM, cinco votos NÃO e duas ABSTENÇÕES, após ser discutido por Marcelo Sgarbossa, em votação nominal solicitada por Marcelo Sgarbossa, tendo votado Sim Carlos Casartelli, Cassio Trogildo, Dinho do Grêmio, Elizandro Sabino, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Kevin Krieger, Mônica Leal, Nereu D'Avila, Pablo Mendes Ribeiro, Paulinho Motorista, Reginaldo Pujol, Séfora Gomes Mota, Tarciso Flecha Negra e Waldir Canal, votado Não Fernanda Melchionna, Lourdes Sprenger, Marcelo Sgarbossa, Prof. Alex Fraga e Sofia Cavedon e optado pela Abstenção Dr. Thiago e Delegado Cleiton. Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado por Clàudio Janta, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na priorização da Ordem do Dia. Em Votação, foi aprovado o Requerimento nº 019/14 (Processo nº 0512/14). Após, foram aprovados Requerimentos verbais formulados por Sofia Cavedon, Reginaldo Pujol e Engº Comassetto, solicitando alterações na ordem de apreciação da matéria constante na priorização da Ordem do Dia. A seguir, foi aprovado Requerimento de autoria de Reginaldo Pujol, solicitando o adiamento, por cinco sessões, da discussão do Projeto de Lei do Legislativo nº 220/14 (Processo nº 2384/14). Ainda, foram votados conjuntamente e aprovados Requerimentos verbais formulados por Clàudio Janta e Fernanda Melchionna, solicitando alterações na ordem de apreciação da matéria constante na priorização da Ordem do Dia. Em Votação, foram aprovados os Requerimentos nos 079 e 068/15 (Processos nos 1495 e 1288/15). Após, foi aprovado Requerimento verbal formulado por Marcelo Sgarbossa, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na priorização da Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação, esteve o Projeto de Lei do Executivo nº 007/15 (Processo nº 0943/15), o qual, após ser discutido por Marcelo Sgarbossa, Kevin Krieger e Clàudio Janta, teve sua discussão adiada por duas sessões, a Requerimento, aprovado, de autoria de Kevin Krieger. Às dezoito horas e nove minutos, constatada a inexistência de quorum deliberativo, em verificação solicitada por Kevin Krieger, foi encerrada a Ordem do Dia. Em PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos Resolução nos 003 e 026/15; em 2ª Sessão, os Projeto de Lei do Legislativo nos 111/14 e 085, 091, 107, 115, 122 e 126/15 e o Projeto de Resolução nº 025/15. Durante a Sessão, Nereu D’Avila, Waldir Canal, Clàudio Janta, Professor Garcia, Kevin Krieger, Idenir Cecchim, João Bosco Vaz, Airto Ferronato, Sofia Cavedon, Reginaldo Pujol e Engº Comassetto manifestaram-se acerca de assuntos diversos. Às dezoito horas e dez minutos, o Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os vereadores para a sessão ordinária da próxima quarta-feira, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos por Mauro Pinheiro, Paulo Brum e Jussara Cony e secretariados por Professor Garcia. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelo 1º Secretário e pelo Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): A Ver.ª Séfora Mota solicita Licença para Tratamento de Saúde no período de 30 de junho a 1º de julho de 2015.

Passamos à

 

TRIBUNA POPULAR

 

A Tribuna Popular de hoje terá a presença do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre - Sindilojas, que tratará de assunto relativo à instituição. Convidamos o Sr. Ivo José Zaffari, Vice-Presidente do Sistema Fecomércio a fazer parte da Mesa. O Sr. Paulo Roberto Diehl Kruse, Presidente, está com a palavra, pelo tempo regimental de 10 minutos.

 

O SR. PAULO ROBERTO DIEHL KRUSE: Boa tarde, Presidente Mauro Pinheiro; Srs. Vereadores; Sr. Ivo José Zaffari, do Sindigêneros; a estada do Sindilojas de Porto Alegre aqui nesta Câmara de Vereadores é para convidá-los para a 3ª edição da Feira Brasileira do Varejo que ocorrerá nos dias 08 a 10 de julho no Centro de Eventos do BarraShoppingSul. Esta Feira surgiu de uma ideia do presidente Ronaldo Sielichow, na gestão de 2013, para uma feira internacional do varejo em Nova Iorque. Como no Brasil não havia feira nesse estilo, resolvemos ousar e trazer para Porto Alegre. Já estamos na 3ª edição, uma feira que está crescendo, com expectativa de 6 mil visitantes. Por que a estada na Câmara Municipal de Vereadores? Nós entendemos que aqui é onde o povo é representado. O Sindilojas de Porto Alegre pretende fazer esta e manter esta Feira para a qualificação dos seus lojistas, qualificação dos seus associados e para que tenhamos pessoas do Interior do Estado e do resto do Brasil visitando a nossa Cidade. Nós temos muito prazer em ter neste ano um estande do Sindec, sindicato parceiro dos comerciários, um parceiro do Sindilojas. Por isso, senhores, a nossa estada aqui, num evento que tem várias palestras, como a do Dony De Nuccio, jornalista, economista e âncora do programa Conta Corrente, da Globo News; da Patrícia Palermo, economista-chefe da Fecomércio, do Professor Marcelo Portugal; do Professor Dado Schneider, Doutor em Comunicação; do Sr. Arthur Bender, empresário, escritor e especialista em estratégia de marcas; também uma mesa redonda de redes sociais, com o tema “Para onde vai a Internet no varejo?”. Quarta-feira, às 14h, acontece o evento de lançamento da feira, e nós esperamos contar com a presença de todos os Vereadores lá; os Vereadores de Porto Alegre são os representantes do povo, e como nós pretendemos que essa feira seja altamente significativa para o Município de Porto Alegre, nós esperamos contar com a deferência e a presença de todos os senhores lá. Nós teremos painéis e palestras; se os senhores tiverem a intenção de assistir a algumas dessas palestras, temos convites para lhes oferecer.

Como o Sindilojas de Porto Alegre prega a união de todos, esperamos que o Ver. Delegado Cleiton nos visite, que o Ver. Tarciso nos visite, que o Ver. Clàudio Janta nos visite, que todos os Vereadores estejam lá para nos apoiar, porque, na verdade, é um empreendimento que não tem protagonismo, é um empreendimento que visa a beneficiar o comércio e a cidade de Porto Alegre. Muito obrigado, Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Professor Garcia está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Quero dizer, Paulo, da alegria de tu trazeres, mais uma vez, esse assunto. Ontem à noite, vindo de São Paulo, dentro do avião, na revista da companhia aérea, havia uma página inteira sobre esse evento. Vi a magnitude do evento, principalmente pelos âncoras palestrantes. Eu não sabia que Porto Alegre não tinha um evento assim, baseado na feira de Nova Iorque, mas eu acho que o Sindilojas está marcando, em uma linguagem popular, um golaço, trazendo esse evento de âmbito nacional para Porto Alegre, o que vai ajudar e muito, inclusive com esses conferencistas – todos eles âncoras –, seja por serem da nossa mídia, seja por sua formação econômica, palestrantes do mais alto nível. Quero te parabenizar e dizer que continues sempre, porque isso ajuda a nossa Cidade para trazer conhecimento e na questão do turismo. Falei em nome do Ver. Idenir Cecchim, da Ver.ª Lourdes Sprenger e do Ver. Pablo Mendes Ribeiro. Parabéns.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Quero dar as boas vindas ao Presidente Paulo e ao nosso ilustre visitante, membros da diretoria do Sindilojas que vêm apresentar a terceira edição da Feira Brasileira do Varejo - Febravar. Tenho acompanhado todas as informações e vi o quanto é importante a contribuição do Sindilojas para a melhoria da qualidade do varejo de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Meus cumprimentos; a Febravar vai dar oportunidade para uma abertura maior dos métodos de vendas, de aproximação cliente-consumidor, extremamente importantes. Vou estar presente lá, sem dúvida, às 14h de quarta-feira, no BarraShoppingSul e quero agradecer a presença de todos, em nome da minha Bancada e do nosso Líder do Governo, Ver. Kevin Krieger, da nossa Líder de Bancada, Ver.ª Mônica Leal, do Ver. Guilherme Socias Villela, e em meu nome. Sejam bem-vindos; e muito obrigado por trazer esse importante acontecimento para o varejo da nossa Cidade, melhorando as condições de qualificação do varejo em Porto Alegre. Parabéns.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Airto Ferronato está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Falo aqui em meu nome e em nome da bancada do PSB – Ver. Paulinho Motorista – e quero dizer da nossa satisfação em tê-los conosco nesta tarde, quando numa Tribuna Popular se apresenta um evento grandioso em termos nacionais que se realizará aqui em Porto Alegre. Portanto, queremos cumprimentá-los pela presença no plenário e pelo evento, e dizer da importância de ter em Porto Alegre a realização da nossa feira, que é um marco para o varejista de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul e de todo o País. O nosso caloroso e forte abraço a todos! Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) É um prazer estar aqui falando em nome do meu partido, da Força Sindical e do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre, que novamente estarão juntos com o Sindilojas e com as entidades, realizando um evento com os maiores geradores de emprego da nossa Cidade. Estarão juntos novamente, como já estiveram em outras ocasiões, em que lutaram para diminuir os impostos e para entregar o Centro de Porto Alegre para as pessoas e lojistas de Porto Alegre.

No momento crítico em que vive a nossa economia, novamente o Sindilojas e entidades trazem para Porto Alegre os lojistas para ver a possibilidade que a nossa Cidade dispõe de um comércio forte e pujante, que movimenta a economia desta Cidade. Estaremos juntos, na quarta-feira e em todos os dias do evento, vendendo o que mais vendemos: a nossa Cidade. Parabéns ao Sindilojas, ao Sindigêneros, que sempre estão vendendo esta Cidade, fazendo esta Cidade crescer e se desenvolver, já que são os maiores empregadores de Porto Alegre. Parabéns por esse grande evento!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Elizandro Sabino está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. ELIZANDRO SABINO: Obrigado, Sr. Presidente. Em nome do nosso partido, integrado pelos Vereadores Cassio Trogildo, Paulo Brum, Casartelli, também queremos agradecer à presença do Sr. Paulo Kruse e do Sr. Ivo Zaffari; gostaria de, primeiro, parabenizá-los pela atuação brilhante que tem realizado à frente da Presidência do Sindilojas. Nós temos acompanhado a sua atuação, que é sempre de uma forma propositiva, trazendo junto ao comércio e aos varejistas uma atividade sempre atualizada. Eu tenho tido a oportunidade de participar de alguns eventos, quando convidado; em alguns casos, até ouvindo as notícias de algum evento, ligando para lá para poder participar, porque entendemos que é importante a atualização das informações, as quais, muitas vezes, aplicadas ao que diz respeito ao comércio, por uma analogia, também usamos no aspecto político.

Então, eu quero dar os parabéns pela atuação, pelo trabalho que vocês têm realizado; e nós, do PTB, também estaremos presentes e apoiando, como sempre, esse trabalho tão importante. Obrigado e, mais uma vez, parabéns.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Delegado Cleiton está com a palavra, nos termos do art. 206 do Regimento.

 

O SR. DELEGADO CLEITON: Sr. Presidente, Ver. Mauro Pinheiro; representantes do Sindilojas, é com grande prazer que eu saúdo a presença dos senhores aqui; sempre digo que terão a nossa compreensão em todos os pontos, porque quem dá emprego, quem fomenta o emprego nesta Cidade, está trabalhando para a Cidade em todos os níveis, inclusive, segurança pública – é o que eu sempre defendo aqui. Eu acho que nós temos que incentivar aqui quem fomenta a segurança, o trabalho e o emprego. Então, em nome do PDT, nós saudamos esse belíssimo trabalho, e somos parceiros do Sindilojas. Em todas as nossas ações e projetos, nós temos o Sindilojas como parceiro. Obrigado, senhores.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Queremos agradecer o Presidente Paulo Roberto Diehl Kruse, foi uma satisfação em tê-lo aqui conosco nesta tarde, e dizer da importância do seu sindicato, o Sindicato dos Lojistas, e do trabalho que realizam na nossa Cidade. Quero dizer que podem contar sempre com a nossa Câmara. Estaremos presentes lá nesse evento importante para a cidade de Porto Alegre e queremos parabenizá-lo pela sua gestão, pelo trabalho contínuo que tem sido feito dentro da nossa Cidade; e conte sempre com a nossa Câmara. Muito obrigado pela sua presença.

Estão suspensos os trabalhos para as despedidas.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 14h35min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro – às 14h37min): Estão reabertos os trabalhos.

Esta presidência solicita a inversão da ordem dos trabalhos para que possamos, imediatamente, passar às Comunicações. Após retornaremos à ordem normal. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

Passamos às

 

COMUNICAÇÕES

 

Hoje, este período é destinado a assinalar o transcurso dos 70 anos do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Rio Grande do Sul – Sindigêneros/RS, nos termos do Requerimento nº 080/15, de autoria da Mesa Diretora.

Convidamos para compor a Mesa o Sr. João Francisco Micelli Vieira, Presidente do Sindicato, e o Sr. Ivo José Zaffari, representante da Fecomércio.

Convido o Ver. Paulo Brum para assumir os trabalhos, para que eu possa falar em nome da Mesa Diretora.

(O Ver. Paulo Brum assume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): O Ver. Mauro Pinheiro, proponente desta homenagem, está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Em nome dos presentes, quero cumprimentar a todos os estabelecimentos, supermercados, açougues, padarias, e demais que fazem parte do sistema Sindigêneros e do sistema Fecomércio, e que, neste ano, está completando 70 anos de trabalho contínuo em defesa dessas empresas.

Esta homenagem da Mesa Diretora faz jus ao trabalho do nosso Sindicato. Acompanhamos aqui o nosso sindicalista, o Ver. Clàudio Janta, o qual, muitas vezes, deve ter sentado à mesa para discutir com o Sindicato, conhecendo bem e sabendo da importância que tem o nosso Sindicato.

E antes de começar, estava olhando a composição do Sindicato, e vemos o quanto ele é representativo: Ademar Pedro Cappellari, Vice-Presidente, que possui um supermercado no Centro da nossa Cidade, o Center Shop; Cesion Pereira, que atua no litoral; Ezequiel, que atua mais na nossa Serra; o Reni, que atua no litoral; Fávero, que atua em Erechim; vemos o quanto é plural o quadro do Sindicato e o quanto representa todo o nosso Estado. Conforme vou lendo aqui os nomes, vou me lembrando de todo o pessoal, até pela nossa relação com os supermercados, então, a gente acaba conhecendo a diretoria, e vai vendo o quanto está espalhado por todo o Estado do Rio Grande do Sul.

O Sindicato teve início lá em 1945, no dia 21 de julho de 1945, sob a denominação de Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Carnes Frescas de Porto Alegre, oriundo da Associação Profissional do Comércio Varejista de Gêneros Alimentício de Porto Alegre, fundada e registrada na Delegacia Regional do Trabalho em 23 de junho de 1941. Em 1961, passou à denominação de Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Porto Alegre. Depois de 1987, teve a sua representação estendida para os municípios de Guaíba, Barra do Ribeiro, Viamão, São Jerônimo, Charqueadas. Em janeiro de 1988, para os municípios de Osório, Gravataí, Tramandaí, Capão da Canoa e Torres. Dez anos mais tarde, passou à condição de Sindicato Estadual com a abrangência de todos os municípios do Estado. Em 2001, ganhou a sua denominação atual de Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Rio Grande do Sul – Sindigêneros-RS. Numa trajetória de 70 anos, várias figuras de dirigentes merecem lembranças. A partir dos anos 1960, Demétrio Tenedini e seu filho Roberto Tenendini atenderam às demandas jurídicas do Sindicato. De 1945 a 1980, não houve constituição de presidente. Somente no ano 1980 foi reformulado o estatuto e constituído presidente e diretoria. Dentre os presidentes que dirigiram o Sindicato, cito, entre outros, Demétrio Tenedini, João Dalmás, João Batista Lemos e o nosso amigo e companheiro Dagoberto Oliveira Machado, que já não está mais entre nós, com o qual estivemos juntos, no Sindicato, ajudando na fomentação das redes, o Unisuper, com importante atuação do Sindicato na construção da nossa Coopesa, quando o Dagoberto Machado ainda era presidente.

O Sindigêneros representa a categoria econômica das empresas varejistas de gêneros alimentícios. Dentre outras denominações são representados: hipermercados, supermercados, minimercados, armazéns, mercearias, fruteiras, lojas de conveniência, lojas de rações para animais, comércio de bebidas, comércio de água mineral e de produtos coloniais, desde que seja venda ao varejo. O Sindigêneros está presente em 368 municípios gaúchos, mas acredito que sejam mais de 400 municípios com atuação. Quero lembrar que o nosso presidente Micelli atua em todas as áreas, mas se preocupando muito, principalmente, com os pequenos e com os médios empresários empreendedores. Essa é uma virtude do nosso Sindigêneros, que não fica escolhendo o tamanho da empresa para defendê-la e ter uma ação forte. Por isso que o Sindicato merece todo o nosso respeito. Eu sou testemunha da atuação do Sindigêneros, espalhado por todo o Estado, sempre lutando e defendendo uma categoria que gera milhares de empregos com uma atuação exemplar. Também destaco a participação do Sindicato de forma propositiva e crítica junto aos órgãos governamentais, políticos, tratando de proposituras legislativas nas esferas federal, estadual e municipal, como quanto aos abusivos aumentos de impostos, coibindo aprovações de novas leis nocivas ao comércio. Principalmente o nosso Presidente Micelli, a gente tem acompanhado – muitas vezes, participei de reuniões dentro da Fecomércio, do próprio Sindicato – a sua atuação em defesa desses pequenos empreendedores que, muitas vezes, não têm condições de fazer a defesa de seu próprio comércio. O Sindigêneros está sempre presente, defendendo a categoria e lutando pela sobrevivência desses geradores de emprego na nossa base estadual. Portanto, merece o nosso respeito.

 

O Sr. João Carlos Nedel: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ilustre Ver. Mauro Pinheiro, quero, em nome da Bancada do Partido Progressista – nosso Líder de Governo, Kevin Krieger; a Ver.ª Mônica Leal, nossa Líder do Partido; o Ver. Guilherme Socias Villela e eu –, cumprimentá-lo pela importante homenagem que faz hoje em comemoração ao 70º aniversário do Sindigêneros. Quero dizer que conheço muito bem o Sindigêneros, que faz parte da rede Fecomércio, e também a colaboração que tem prestado a esta Casa, acompanhando os projetos e apresentando subsídios importantes, o que é uma das coisas que eu sempre solicito às entidades, que colaborem mais de perto com esta Casa. Vejo aqui o Dr. Moacyr Schukster, do Secovi-RS e Agademi, que sempre apresenta subsídios, colaborando para a maior correção das nossas leis e para a sua melhor aplicabilidade. Parabéns ao Sr. João Francisco Micelli Vieira, Presidente novamente reeleito, e ao Sr. Ivo José Zaffari, Vice-Presidente do Sistema Fecomércio. Sei que o aniversário será no dia 21, mas é bom que a Câmara inicie hoje os festejos devido à feliz iniciativa do nosso Presidente, o Ver. Mauro Pinheiro. Sejam muito bem-vindos! Parabéns, vida longa! Continuem colaborando com esta Casa, porque nós muito precisamos. Muito obrigado.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Muito obrigado, Ver. João Carlos Nedel.

O Sr. Clàudio Janta: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Sr. Presidente, é uma justa homenagem que esta Casa, através da Mesa Diretora, faz a esse segmento onde muitos jovens da nossa Cidade procuram o seu primeiro emprego, em que muitos começam a trabalhar como empacotadores em vários bairros de Porto Alegre, e esse setor os recebe de braços abertos. Trata-se de um dos poucos segmentos que ainda absorvem essa mão de obra. Muitos jovens iniciam profissionalmente nesse setor e chegam a gerentes de lojas. Então é uma justa homenagem que a nossa Casa faz a essa entidade, que absorve grande quantidade de mão de obra na cidade de Porto Alegre, seja nos grandes ou nos pequenos mercados de bairro que convivem, no dia a dia, com as comunidades, com as pessoas que lá vivem.

A Casa do Povo de Porto Alegre faz, no dia de hoje, esta justa homenagem. V. Exa., que é do ramo, e, hoje, chega ao cargo mais alto desta Casa, a Presidência, representando esse setor. Então esta justa homenagem, em nome do povo de Porto Alegre, a esse setor que – volto a repetir – absorve essa grande mão de obra, fazendo um trabalho justo e social na cidade de Porto Alegre.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Muito obrigado, Ver. Clàudio Janta.

 

O Sr. Idenir Cecchim: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Obrigado, Presidente. A homenagem ao Sindigêneros não poderia partir de outro Vereador senão de V. Exa., que é do ramo, é o nosso Presidente e representa muito bem a Câmara de Vereadores. Eu vejo aqui não só quem fala, mas quem está na Casa, que é uma homenagem da situação e da oposição. E que bom que o Sindigêneros tem essa unanimidade. Isso mostra a responsabilidade que o setor tem não só com a Cidade, mas com o Estado, a responsabilidade que só a tem quem sabe o quanto é difícil cuidar de setores sejam eles quais forem, principalmente este do Sindigêneros. Parabéns a V. Exa. que faz esta homenagem, parabéns à entidade, parabéns aos empresários do setor e a todos aqueles que a ele se somam.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Obrigado, Ver. Idenir Cecchim.

 

O Sr. Dr. Thiago: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Mauro Pinheiro, nosso ilustre Presidente neste ano, é uma satisfação me juntar a V. Exa. e a todo o conjunto dos Vereadores nesta justa homenagem que efetivamente reconhece o setor como o grande setor produtivo e com responsabilidade social da Cidade. Realmente, vocês acabam levando e produzindo o que esta Cidade precisa e acabam sendo os grandes promotores do desenvolvimento dela. Parabéns, Ver. Mauro Pinheiro; parabéns ao Sindigêneros.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Obrigado, Ver. Dr. Thiago.

 

A Sra. Sofia Cavedon: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Vereador-Presidente, V. Exa. vem dessa área do comércio e sabe o valor que tem a organização sindical, o trabalho em rede, o diálogo e o enfrentamento dos desafios de forma coletiva, e eu sei que por isso V. Exa. traz essa homenagem ao Sindigêneros. Nós nos orgulhamos da grande rede de fornecimento de alimentos que Porto Alegre tem, que o Rio Grande do Sul tem, e da sua qualidade. A gente percebe, quando entra um grupo de fora, a diferença, o pouco cuidado com o sujeito, com o ser humano, com o atendimento, com a qualidade, com a reposição. A gente nota que aqui a gente tem um orgulho de bem atender, de cuidar e reagir rapidamente quando aparecem problemas, e isso, eu tenho certeza, se deve a essa organização coletiva. Eu quero parabenizar o Sindigêneros, parabenizar-te por, muitas vezes, propor e ter importantes iniciativas, como foi, há um tempo, a compra em rede e todo o esforço de trabalhar coletivamente para conseguir o melhor preço, o melhor produto para os consumidores gaúchos. Contem conosco! Parabéns, longa vida! E estamos também à disposição das pautas, que sabemos serem pautas que importam a todos. Obrigada.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Obrigado, Ver.ª Sofia Cavedon.

 

O Sr. Rodrigo Maroni: V.Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Faço uma breve saudação a ti também, Ver. Mauro Pinheiro, na verdade, o que me trouxe à tribuna foi saber que é uma proposta tua – eu te conheci acho que em torno de uns 12, 13 anos atrás. Tu eras um batalhador e, na Ceasa, já organizavas, e por isso te tornaste uma referência nesse grupo. O Ver. Mauro Pinheiro, hoje Presidente da Câmara, é uma pessoa que se coloca sempre à disposição desse setor. Eu não poderia deixar de vir aqui, porque eu acho fundamental saudarmos os colegas que, de fato, realizam um trabalho que não é algo demagógico ou inventado, mas é alguém que de fato está lá ano a após ano. Nós até comentávamos – eu comentei com o Ver. Mauro no final do ano passado – que seria mais fácil para ele se manter na área e se tornar um vendedor do que vir para cá e ser Vereador. Ele disse: “Eu abro mão financeiramente para ter”. E ele seguramente estaria lucrando mais individualmente se fosse. Eu não teria como não fazer essa homenagem ao meu colega Ver. Mauro, pela pessoa que é, pela postura democrática que tem hoje aqui e por trazer esse tema tão relevante. Também faço uma saudação ao nosso colorado Diogo, que está lá, que é uma figura amiga, por quem tenho carinho e que sempre se faz presente prestigiando. Eu o convidei e lhe disse: “Tu estás aqui, tu serás, provavelmente, um próximo candidato a Vereador”, de tantos eventos que ele participa aqui. Ele disse: “Não, essa aí eu passo”.

Parabéns a vocês pelo trabalho e que o Sindigêneros tenha vida longa.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Obrigado, Ver. Rodrigo Maroni, pelas suas palavras.

 

A Sra. Jussara Cony: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Uma boa-tarde a todos. Vou começar cumprimentando-o como sua 2ª Vice-Presidente e tendo a honra de estarmos sendo presididos pelo Ver. Paulo Brum, nosso 1º Vice-Presidente. Cumprimento-o, Ver. Mauro Pinheiro, porque V. Exa., que é da área, dá oportunidade a nós e da Câmara Municipal, em seu todo, homenagear um setor importante, um setor produtivo, um setor de geração de emprego, geração de renda. Então, cumprimento o senhor Presidente do Sindigêneros, João Francisco Micelli Vieira e o senhor Vice-Presidente do Sistema Fecomercio, Ivo José Zaffari.

Quero dizer que eu estava conversando com o Ver. Janta, que atua também nessa área como trabalhador, que duas coisas se destacam nesse setor: primeiro é a maioria de capital nacional e gaúcho. Então, estamos fomentando a nossa economia gaúcha sob o ponto de vista do comércio e da indústria. Outra coisa que me chama muito a atenção, também, é a geração de emprego e renda. Digo isso como cliente do Zaffari. O que a gente vê lá na ponta? Jovens, muitas mulheres e idosos, também. Isso é olhar o comércio sob a ótica da humanização. Há aquela integração, por exemplo, nos caixas para idosos – que são as que eu uso –, com pessoas também da nossa faixa etária. E isso eu acho que dá muita dignidade no processo de geração de emprego e renda, mas também muita humanidade para aquele trabalhador numa determinada etapa da sua vida – eu destaco os jovens e os idosos, mas também destaco o significado das mulheres neste processo da nossa economia. Vejo muito isso nesse setor, e é por isso que eu vim, secundando o meu colega Ver. Maroni, para fazer este destaque e falar da importância de estar homenageando o Sindigêneros, como Câmara Municipal, sob a liderança do Mauro, nosso Presidente. É isso.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Obrigado, Vereadora. Não poderia me furtar de dizer, Ver. Cecchim, que este é, realmente, conforme as palavras dos Vereadores, um setor em que se trabalha muito e em que se consegue crescer. A própria Cia. Zaffari era um grupo pequeno, que cresceu pelo seu trabalho e com o seu suor, assim como outros empreendimentos que foram crescendo porque o seu proprietário, normalmente, estava à frente do negócio, trabalhando e cuidando dele.

Também quero cumprimentar o Mario Viezzer, que representa a UniSuper e a RedeCen; são mais de 700 supermercados, que têm trabalhado de forma associativa, para fortalecer esse setor.

Também quero dizer ao Ver. Clàudio Janta, que falou do primeiro emprego, que eu tive um único emprego de carteira assinada, Ver. Cecchim, que foi na Cia. Zaffari. Trabalhei um pouco no Zaffari, aprendi e montei o meu negócio. Trabalhei depois assinando carteiras e não mais tendo a minha carteira assinada. Mas meu único emprego, Ivo, foi no Zaffari, foi a única vez em que assinaram a minha carteira; depois, então, passei a assinar as carteiras dos jovens, principalmente no meu tempo de Leopoldina, muitos tiveram seu primeiro emprego no meu mercado, como empacotadores, depois passando a supridores. Então, o varejo dá experiência e o primeiro emprego para muita gente.

Quero agradecer a minha Mesa Diretora, ao Ver. Paulo Brum, que aceitou que este Presidente pudesse fazer esta homenagem dos 70 anos de luta e de muito trabalho. A gente tem que servir a sociedade de forma digna, e os gêneros alimentícios têm servido a nossa população sempre de forma transparente e com boas condições, porque a vida das pessoas depende do alimento. E que a gente possa sempre levar bons alimentos à mesa de cada cidadão da cidade de Porto Alegre, do nosso Rio Grande do Sul e do nosso Brasil. Muito obrigado e parabéns por esses 70 anos. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Aproveitando a fala do nosso Presidente, quero dizer que a minha primeira carteira assinada também foi no Supermercado Zaffari como empacotador. Então fica aqui o registro de que o Presidente e o Vice-Presidente desta Casa iniciaram suas atividades profissionais como empacotadores do Zaffari.

Convido o nosso Presidente, Ver. Mauro Pinheiro, a proceder à entrega do Diploma alusivo aos 70 anos do Sindigêneros-RS ao Sr. João Francisco Micelli Vieira.

 

(Procede-se à entrega do Diploma.)

 

(O Ver. Mauro Pinheiro reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Sr. João Francisco Micelli Vieira, Presidente do Sindigêneros, está com a palavra.

 

O SR. JOÃO FRANCISCO MICELLI VIEIRA: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) É com grande emoção que estou hoje aqui recebendo, em nome do Sindigêneros Rio Grande do Sul, esta bela homenagem pelos seus 70 anos de atuação, voltados aos anseios e necessidades dos seus representados e associados de 368 Municípios gaúchos. Essa distinção que nos é concedida é um reconhecimento que nos gratifica e emociona. Se, por um lado, as homenagens engrandecem a entidade e valorizam o trabalho de seus dirigentes, por outro, aumentam o nosso compromisso e nos cobram mais responsabilidade e atitude no aperfeiçoamento de nossas ações. O Ver. Mauro Pinheiro, que nos propicia estes momentos especiais, que certamente permanecerão na história da entidade, certamente deve ter na lembrança o início de sua trajetória profissional no comércio varejista, onde captou muito da experiência que hoje guia seus passos na política. O Sindigêneros, que se traduz por Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Rio Grande do Sul, lidera a comunidade empresarial do setor e influencia, por consequência, o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Por isso, realizamos os sonhos que nos capacitam a seguir em frente. Parafraseando Fernando Pessoa, temos em nós todos os sonhos do mundo, que nos trazem sucessivos ensinamentos e ricos presentes, como este que estamos vivendo hoje.

Fundado em 21 de julho de 1945, nosso sindicato teve origem na Associação Profissional do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Porto Alegre, que já existia desde junho de 1941. Sua evolução foi trazendo novas denominações na medida em que ia expandindo sua área de atuação e de base territorial, até passar à condição de sindicato com abrangência estadual.

Na sua trajetória de 70 anos, o Sindigêneros contou com a força de trabalho e a capacidade empresarial de várias figuras de dirigentes que merecem nossa gratidão e lembrança. Desde os anos de 1960, Demétrio Tenedini e seu filho Roberto Tenedini atenderam às demandas jurídicas do Sindigêneros, que só veio a ter presidentes depois da reforma de seu estatuto, em 1980. Entre os que destaco estão João Dalmas, João Batista Lemos, Dagoberto de Oliveira Machado e o pioneiro Demétrio Tenedini.

Hoje tenho a honra de presidir a entidade. O primeiro desafio que precisei enfrentar foi dignificar a herança deixada por todos que me antecederam, especialmente os que souberam dar concretude ao sonho daquele visionário grupo, que há pouco menos de 70 anos havia ousado fundar um novo sindicato. Desse ato, recebemos uma entidade consolidada, política e institucionalmente. Era preciso ter critérios muito claros e bem definidos. O sindicato já estava maduro, requeria um cuidado especial, profissional. Por isso, e entendendo que os sindicatos não têm donos, devem ser administrados por uma diretoria atenta às demandas de seus representados, tratei de adotar um modelo de gestão participativa.

É atribuição exclusiva do Sindigêneros do Rio Grande do Sul representar todos os integrantes da categoria nas discussões com os sindicatos laborais de trabalhadores comerciários e diferenciados para firmar convenções coletivas de trabalho, nas quais são definidas as normas para os prestadores de serviço nas empresas do varejo de alimentos. Nesse trabalho, tenho procurado ser um mediador e um instrumento da construção da paz social. No entanto nossa atuação corre de forma propositiva e crítica junto aos órgãos governamentais e políticos, tratando de propostas legislativas em esferas federal, estadual e municipal quanto aos abusivos aumentos de impostos e com o propósito de coibir aprovações de leis nocivas ao comércio. Nossa entidade é filiada ao sistema Fecomércio, o que me leva a ser um dos seus vice-presidentes, com participação nos conselhos de relações sindicais e do trabalho, de organização sindical e do Serviço Social do Comércio e ainda atuar na coordenadoria da Câmara Brasileira do Comércio de Gêneros Alimentícios da Câmara Nacional de Comércio.

Se, com tudo isso, se pode dizer que prosperamos; então, com a devida humildade, podemos nos considerar uma entidade de sucesso, mas isso não é uma obra do acaso e muito menos mérito de um ou de outro. É obra de muitos, é fruto de trabalho coletivo, de espírito de equipe. O sucesso pelo sucesso nada significa. O sucesso é uma consequência, não um objetivo. O sucesso é uma viagem recorrente e não um ponto de destino. Que possamos cada vez mais consolidar relacionamentos, trocar ideias, construir saberes e sempre trilhar os caminhos da ética, da sabedoria, da moral, da retidão e da humildade. Dedicamos isso a todos os que confiam no nosso trabalho, feito com profissionalismo, honradez e seriedade. Mas tudo isso ainda é só o começo. Ainda temos muito a fazer para valorizar nossa categoria, transformar nossa Cidade, nosso Estado e nosso Brasil no país que queremos. Não tenham dúvidas, nós o faremos. Obrigado pela homenagem, Presidente desta Casa e demais edis.

Queremos também – fora do contexto – dizer que a Companhia Zaffari realmente é uma escola de formação de empresários, não é verdade, Mauro Pinheiro? Muito obrigado, senhores, pela grande homenagem prestada ao Sindigêneros do Rio Grande do Sul.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Agradecemos a presença do Sr. João Francisco Micelli Vieira, Presidente do Sindigêneros. Estão suspensos os trabalhos para as despedidas.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 15h11min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro – às 15h14min): Estão reabertos os trabalhos.

O Ver. Rodrigo Maroni está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. RODRIGO MARONI: Boa tarde, Presidente Mauro Pinheiro e demais colegas; público que nos assiste aqui nas galerias; público que nos assiste em casa; colegas e funcionários da Câmara Municipal, tenho, nestes quatro meses, quase que semanalmente subido à tribuna para relatar o que tenho acompanhado na Cidade e das visitas que tenho feito. Foi uma escolha que fiz no início do mandato, porque eu acredito que a melhor maneira de conseguir, na política, entender a Cidade e exercer o mandato é conhecendo os lugares. Lamentavelmente, em muitos lugares que tenho visitado me comentam que são poucos – em alguns lugares, nenhum – os Deputados ou Vereadores que os visitam, e são asilos, geriatrias, creches assistenciais, hospitais de criança com câncer, com lesão cerebral, casas-lar adotivas, canis; eu peguei esse tema da proteção como centro. De todas as visitas que fiz nestes quatro meses – e foram muitas, porque tenho procurado fazer de três a quatro visitas diárias, e, no mínimo, duas visitas –, na semana passada, na sexta-feira, fiz, provavelmente, a visita que mais me tocou, que mais me emocionou. Eu quero relatar e já fazer um convite a vocês. Eu tenho visto de tudo. Hoje, entre Facebook e mensagem no WathsApp, devo ter em torno de 250, 300 mensagens de marcação de animais que sofrem maus-tratos ou atropelamento. Ontem mesmo salvei um na Av. Protásio Alves, recolhi, parei a Av. Protásio, porque era um filhote que estava ali. Eu tenho como princípio parar para aqueles mais vulneráveis, sejam com sarna, sejam atropelados. Eu paro porque acho que é fundamental não só ser da causa à distância, ser um protetor no Facebook, mas também colocar a mão e, de fato, tentar fazer doação e castração. Quero dizer que me senti nada ou menos que nada na visita que fiz sexta-feira. Fazia tempo que eu não saia embargado; a última vez que me senti assim foi quando da visita à Casa Menino Jesus de Praga, onde as pessoas vivem 40, 50 anos com tubo de oxigênio, pois têm lesão cerebral grave. Na sexta-feira eu fui até a parada 29 da Lomba do Pinheiro para conhecer uma moça chamada Shana. Para quem não sabe, ela é travesti, portadora de HIV e protetora de animais. Fui até o sítio dela para ver uma realidade que eu acho que todo mundo deveria enxergar. Ver. Prof. Alex, tu que és uma pessoa sensível, eu te convido a ir lá, porque ela reúne tudo. A história de vida da Shana começa com ela sendo abandonada aos oito meses de vida e indo para uma casa de adoção. Foi estuprada até os oito anos de idade. Com oito anos de idade, aquilo que era hábito fez com que ela saísse da casa de adoção e se prostituísse como travesti. E, até os 18 anos, ela viveu da prostituição. Com 18 anos virou uma protetora de animais. De todos os canis e protetores que visitei – conheci a Gina Bolognini, o Seu Ádio, aqueles que são acumuladores, que são protetores, devo ter visitado pelo menos uns 50 –, aquele lá me chamou atenção, porque ela vive numa situação absolutamente abaixo da linha da miséria, porque ela tem todo o conjunto de preconceitos em torno dela. Os cachorros e gatos magros, e ela tentando, do jeito que dá, dar ração e sobreviver. E muita gente abandona lá os animais.

Eu digo isso para chamar atenção, porque esta semana vou tentar fazer parcerias com escolas para adotar algumas protetoras que dão sua vida para isso. Ela é magra porque tira comida – e ela me dizia que não comia carne há quatro meses – para dar ração aos seus animais. E aí eu me pergunto: que tamanho eu tenho? Eu fiquei, naquele dia, todo mal, liguei para a Shana faltando 15 para a meia-noite, para dizer que eu ia, de alguma maneira, começar a colaborar com ela. Porque ela é um exemplo. Para quem puder colaborar, no Facebook da Shana Benhur, colaborem, porque ela é um exemplo do que é uma doação de vida, uma pessoa que foi arrebentada pela vida e não se amargurou; ela teria todos os motivos para ser uma revoltada, uma pessoa de mal...Eu vejo tanta gente de cara feia, gente que não consegue cumprimentar o colega, gente que fica de mau humor, gente que está sempre a ponta do iceberg ali para romper, com todos os motivos para agradecer a vida que tem. E ela não, ela estava lá de braços abertos e não só para mim, mas para quem quiser, Ver. Pablo, ir lá visitar uma mulher com a maior dignidade do mundo, um anjo, na verdade, que existe aqui em Porto Alegre. Eu acho que todo mundo deveria conhecê-la, porque eu, sinceramente, tenho convicção de que eu posso passar aqui o mandato inteiro e não vou ter feito meio por cento daquilo que a Shana fez na vida dela. Então, parabéns a Shana e muito obrigado a todos os colegas que escutaram esse relato que espero que seja um convite.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Tarciso Flecha Negra está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: Boa tarde, Presidente, Vereadores e Vereadoras, a todos que nos assistem; na semana passada eu ia fazer esta fala, mas a gente teve uma semana muito cheia, com votações complexas aqui dentro da Casa. Para mim foi uma honra participar do encerramento do IV. Congresso Internacional de Direito Desportivo Contemporâneo, realizado nos dias 24 a 26 de junho, no auditório do Ministério Público, junto com o Sr. Guilherme Augusto Caputo Bastos, Ministro do Tribunal Superior do Trabalho; Sr. Fabrício Trindade de Sousa, advogado; e a convite do Sr. Daniel Cravo, advogado e organizador, e o grande ídolo do Sport Club Internacional, eu vejo ali, Paulo Roberto Falcão. Nós convivemos durante alguns momentos da nossa carreira, na Copa América de 1979; na Seleção Brasileira, em 1978. Foram discutidos todos os assuntos de muita importância para o futebol brasileiro. Conversamos sobre os motivos da derrota da Seleção na Copa do Mundo; formação de atletas e treinadores; iniciativa das torcidas mistas no clássico Gre-Nal; pós-carreira, depois que o jogador para de jogar futebol, e a questão do racismo. Falei do preconceito no campo de futebol, lembrando que eu sofri preconceito, mas tinha que passar por cima, pois meu foco era somente futebol, era jogar futebol. Claro que fico triste, porque toda a forma de racismo causa tristeza – a agressão. Eu falei para o Ministro que o que mais me doía naquele momento não era o que vinha da arquibancada, onde havia 40, 50 mil pessoas, porque você não tem como identificar, mas o que mais me entristecia era quando a agressão vinha diretamente do campo, de jogador para jogador ou de treinador para treinador, Ver. Alex. Aí é difícil, é humilhação, já não é mais preconceito, é humilhação. Sempre que eu joguei futebol, tive uma postura diante dos companheiros e dentro do campo, pois somos todos profissionais. Vi, muitas vezes, dizerem: tu és salário mínimo. Isso é magoar; não existe preconceito pior do que esse.

O preconceito racial, a gente sabe que vai acontecer muito ainda, mas o jogador de futebol, o grande ídolo, às vezes, a gente desconhece. Nós estamos num poder muito grande. Essa fumaça tem que começar no gramado e se espalhar pela arquibancada, porque o jogador de futebol, principalmente o ídolo, pode transformar nossas crianças em grandes cidadãos, como podem transformá-las em péssimos cidadãos. Então, nós temos o poder dessa transformação, e nós temos que usá-la. Por isso, daqui a pouco, vamos votar no projeto que declara de utilidade pública o IGT do Grêmio, no qual é feito um trabalho social com essas crianças no turno inverso. Eu estive inúmeras vezes visitando, e, daqui a pouco, vou explicar melhor o IGT do Grêmio, assim como conheci o do Inter, que é maravilhoso. Essa é a minha busca, essa é a minha bandeira, lá embaixo, com as crianças carentes, para que elas possam ter sonhos, não só como jogadores de futebol, mas, sim, uma formação digna, honrosa, com educação e esporte.

Eu acredito num país, num Brasil, num mundo com menos violência, mas, primeiro, temos que começar lá embaixo, começar a molhar essa árvore e dar muito carinho, porque aí, sim, teremos menos violência neste País, na Cidade onde moramos, nas ruas onde moramos, nos nossos bairros. Essa é a busca. Por isso, em um projeto como este, do IGT do Grêmio, vou apostar sempre, porque é a minha bandeira.

Tive todas essas grandes pessoas do bem ao meu lado, mostrando o caminho; por isso, eu agradeço muito e hoje estou aqui. E o presente que ganhei, tenho o dever de devolver para essas crianças. Obrigado.

(Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Marcelo Sgarbossa está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. MARCELO SGARBOSSA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, em nome do PT – dos Vereadores Mauro Pinheiro, Sofia Cavedon, Engº Comassetto e Kopittke –, quero, primeiro, fazer uma saudação a esse processo interno de um clube, mas que pode se expandir para fora do clube, um processo que pede democracia, participação, que outras pessoas possam participar de algo que é tão simbólico, que é, no caso, a denominação das ruas no entorno do Estádio Beira-Rio. Nós saudamos sempre que há um processo que amplie a participação das pessoas, porque isso gera, inclusive, pertencimento em relação à própria Cidade. Não à toa defendemos aqui, conforme aprovado há pouco tempo, o plebiscito do cercamento; fomos contrários à forma como ele foi encaminhado, mas saudamos sempre que se abre para a consulta direta da população.

Eu quero usar aqui o espaço do Partido dos Trabalhadores para falar a respeito de três temas, sobre os quais, infelizmente, terei que falar muito rapidamente. O primeiro tema é a questão da resposta que os gregos deram nas urnas, dizendo “não” aos credores. Essa linha financeirista do capital especulativo impõe à Grécia medidas de austeridade, e o “não” foi justamente para evitar outras medidas ainda mais austeras, que causem mais recessão. Apenas para lembrar, um em cada quatro gregos está desempregado. Isso, sim, é uma crise profunda! O berço da democracia, assim chamada a Grécia, consegue dizer “não” e coloca no tema a democracia e a política acima da economia. Claro que há um processo para ser resolvido em relação aos demais países da Europa, mas o fato de não estar refém dos credores é a mensagem que a Grécia dá ao mundo neste momento.

O segundo tema se refere a nossa – digo nossa porque foi amplamente divulgada e teve ampla participação – a aula pública do Leonardo Boff, ocorrida no sábado, na Redenção, com um frio de 8 ou 9 graus, em que tivemos a oportunidade de escutar esse grande pensador e ativista que sai da linha simplesmente acadêmica e como escritor, sendo um ativista das causas humanas, da tolerância, da paz, da democracia. Durante a tarde, quando aconteceu o encontro, talvez algumas pessoas com pensamentos diferentes ou, inclusive, contrários aos das entidades que estavam organizando, partidos, mandatos, tenham presenciado ali, de uma forma – digamos assim – não muito explícita, que a fala é de amor, de tolerância, de respeito; justamente o contrário do que muitos querem pregar, seja nas redes sociais ou nas ruas, que é a ideia do preconceito e do ódio. Nós temos que, efetivamente, saber conviver democraticamente com os nossos diferentes.

O último tema que quero tratar, neste pouco tempo que me resta aqui, Sr. Presidente, é uma saudação ao jornal Correio do Povo e à colunista Taline Oppitz, que entra na nossa campanha, fazendo uma coluna com o título Articulação Total pela Sanção, com uma foto minha e da Deputada Stela Farias, que protocolou um projeto praticamente idêntico na Assembleia Legislativa, e que esta Câmara aprovou no ano passado. Portanto, agora vai para a sanção do Prefeito. É um projeto simples, como se diz: cirúrgico. Ele proíbe o Executivo e o Legislativo contratarem empresas que tenham feito doação para campanhas eleitorais. Nos próximos dias, esse projeto chega nas mãos do Prefeito. Não é mais um projeto do nosso mandato, ele foi aprovado por esta Câmara, portanto, é um projeto da Cidade; ele respeitou a diversidade através dos mandatos que o aprovaram. A colunista Taline fala da nossa campanha nas redes sociais com a hashtag: #sancionafortunati. Várias personalidades estão aderindo a essa campanha, porque entendem que, no ano que vem, teremos uma eleição muito diferente com o afastamento do financiador empresarial das campanhas eleitorais, atendendo o princípio básico da democracia que é uma concorrência igual para os cargos públicos. Convido aos que nos escutam que entrem na...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Presidente concede tempo para o término do pronunciamento.)

 

O SR. MARCELO SGARBOSSA: ...campanha, que façam o seu cartaz, que o fotografem, que o postem nas redes sociais. Assim, além das entidades mais orgânicas que fazem parte da coalizão da reforma política, cada cidadão é um sujeito. Acho que as redes sociais e o processo todo de fusão da comunicação faz com que cada sujeito possa ter voz em qualquer espaço. Portanto, é uma convocação para aderir a essa campanha de um projeto, repito, aprovado nesta Casa e fará muito bem para Porto Alegre já nas próximas eleições. Era isso. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, ocupo esta tribuna para falar em nome do meu partido e fazer um grande alerta aos Vereadores e à população de Porto Alegre para o que possa vir a nos atingir muito em breve, que são as reportagens que saíram nos jornais desta semana, principalmente nos dias de ontem e de hoje, sobre o anúncio de fechamento de 118 leitos na Santa Casa de Porto Alegre, mais o fechamento de leitos nos hospitais de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Viamão, Sapucaia do Sul, Guaíba – que já não tem nem maternidade –, Esteio, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Campo Bom, Caxias, Farroupilha, Pelotas, Bagé, São Borja e outros. Setenta e cinco por cento dos leitos de hospitais do Sistema Único de Saúde são atendidos por hospitais filantrópicos no nosso Estado. E esses hospitais estão na UTI, esses hospitais estão no seu leito de morte, conforme relatos de seus gestores. Esses hospitais, que já tinham uma dívida de 132,6 milhões do Governo passado e vêm acumulando mais de 500 milhões em dívidas, tiveram, agora, uma redução de R$ 11 bilhões e 774 milhões no Orçamento do Ministério da Saúde.

Nós já presenciamos aqui nesta Casa, pois recebemos as pessoas nos nossos gabinetes, e também sabemos pela imprensa de centenas de reclamações sobre a dificuldade das pessoas de ter acesso à saúde. Eu acho que o nosso Governador teria que fazer o que o povo grego fez ontem, teria que dar um basta nessa dívida que nós temos com a União e começar a governar para o povo do Rio Grande do Sul. Não dá mais para ficar pagando uma dívida que não fomos nós que fizemos. Eu acho que não tem que ficar questionando, fazendo plebiscito para vender as empresas públicas, já que grande parte delas já foi vendida. Acho que temos que fazer um plebiscito para saber se o povo do Rio Grande do Sul concorda se temos que pagar ou não essa dívida, porque vários governantes usam como exemplo o Estado de Minas Gerais, mas têm que usar como exemplo o que foi feito lá! O que não pode se ver é o que o povo do Rio Grande do Sul está para passar; o que não pode se ver é o que a cidade de Porto Alegre está para passar e, se ocorrer o previsto, veremos milhares e milhares de ambulâncias chegando na nossa Cidade. Em 1993, 72% dos gastos em saúde eram cobertos pela União; esse valor passou para 42,93%. Acho que não dá mais para se conviver com isso. Não se faz um pacto federativo, não se faz uma reforma no Estado e cada vez mais aumenta a responsabilidade dos Municípios. O nosso Município tem a saúde plena, mas não pode ser responsável por toda saúde do Estado do Rio Grande do Sul; o nosso Município por ter a saúde plena não pode ser responsável pela saúde de toda Região Metropolitana de Porto Alegre; o nosso Município por ter a saúde plena...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Presidente concede tempo para o término do pronunciamento.)

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: ...não se pode responsabilizar pela saúde do Estado do Rio Grande do Sul. Então, Sr. Governador do Estado, Sr. Prefeito de Porto Alegre, façam como o povo grego fez ontem, façam como o governo da Grécia fez: façam um plebiscito com a população de Porto Alegre e do Estado do Rio Grande do Sul para ver se querem ficar sacrificando-se e pagando uma dívida que não fizeram, e vamos dar a resposta se queremos mais investimento em saúde, mais investimento em educação ou ficar pagando uma conta que não fomos nós que fizemos. Com força, fé e solidariedade, nós vamos dar uma saúde digna para o povo de Porto Alegre, para o Rio Grande do Sul. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

(A Ver.ª Jussara Cony assume a presidência dos trabalhos.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Jussara Cony): A Ver.ª Fernanda Melchionna está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA: Boa tarde a todos e a todas, falo em tempo de Liderança do PSOL – em meu nome e em nome do Ver. Prof. Alex Fraga –, queria cumprimentar a todos os presentes; cumprimentar os nossos amigos colorados, conselheiros, representantes da luta para que os torcedores do Inter definam as homenagens no entorno do estádio.

Quero começar falando sobre o tema da dívida pública, porque a questão do plebiscito que a Grécia ontem conseguiu, numa resposta contundente, de 60% da população derrotar o medo, mostrando que a terra de Sócrates, de Platão, de maneira democrática – e muito combativa, como tem sido a marca do povo grego nos últimos anos –, conseguiu derrotar a campanha midiática de terrorismo com a população da Grécia. E o tema que o Ver. Janta falava do plebiscito, eu diria além, é um problema também de auditoria da dívida pública que permita mostrar como esse mecanismo tem sido uma válvula perversa para drenar 50% dos orçamentos para financiar especuladores, banqueiros e grandes parasitas do sistema internacional. É assim na Grécia e é assim no Brasil, onde 50% do nosso orçamento também tem sido destinado para esses fins, quando repassam para a população a conta da crise econômica; quando repassam para a população o aumento da gasolina, o aumento da energia elétrica; e verdadeiros salários de fome com arrocho salarial que está sendo promovido neste momento no Brasil, ao mesmo tempo em que a inflação tem consumido os salários da nossa população. Se nós pegarmos o exemplo da Grécia, nós vamos ver dois temas fundamentais. Primeiro, a combinação dos planos de resgate assinados pelo Governo do Pasok, da nova democracia, com os governos anteriores ao Governo da Syriza, foram programas, na verdade, que combinaram ataques brutais aos direitos dos trabalhadores, privatização, redução de salário nominal, aumento do preço da gasolina, retirada de direitos da população de conjunto, desestruturação das áreas sensíveis à população, com a inclusão de mecanismos financeiros que permitiram aos governos gregos anteriores comprar diretamente fundos podres desse mecanismo, dessas teias do capitalismo financeiro internacional.

E quem está dizendo isso não sou eu, Fernanda Melchionna, do PSOL; é a Auditoria Cidadã, que foi promovida na dívida grega e que comprovou que, na verdade, o plano de resgate de 2010 serviu para pagar os bancos e aumentar a dívida pública da Grécia, aumentar o desemprego na Grécia, aumentar o comprometimento das receitas e do orçamento do país, com fundos tóxicos, podres, como se diz na economia, em relação a esses fundos de alto risco, que estavam sendo usados para drenar os recursos do povo.

A Grécia, desde 2008, vem respondendo, a partir da mobilização e da luta, a esses ataques. Houve um levante juvenil, em 2008, muito parecido com a jornada de junho no Brasil, quando um jovem de 15 anos foi assassinado pela polícia. Houve greves gerais, em 2010, enormes, mas ainda não se conseguia converter a resistência na possibilidade de poder.

Recentemente, a Syriza, que é uma coligação da esquerda radical, que lá em 2010 era um partido com 4,6% dos votos da eleição presidencial, ganhou as eleições e assumiu uma postura de enfrentamento a uma política de austeridade que tem massacrado o povo grego; assumiu uma postura, sim, de independência e de denúncia da chantagem do capitalismo financeiro internacional. E é respaldado, agora, num plebiscito histórico, em que, felizmente, é uma das vezes em que “não” significa dizer “sim” aos direitos dos povos; que “não” significa dizer “sim” à soberania; que “não” significa dizer “sim” à democracia; que “não” significa que 60% do povo está disposto a enfrentar esses parasitas para construir um outro futuro para a Grécia.

Que sirva de exemplo para o Brasil, em que os ajustes têm recaído sobre o povo, em que a dívida é paga sem nunca ser contestada, nunca ser auditada, tanto pelos governos do PSDB quanto pelos governos do PT, que segue uma lógica de a sexta economia do mundo retirar direitos da saúde e da educação, massacrando o nosso povo para financiar ricos...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Não revisado pela oradora.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Jussara Cony): O Ver. Cassio Trogildo está com a palavra em Comunicações. (Pausa.) Desiste. O Ver. Delegado Cleiton está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. DELEGADO CLEITON: Sra. Presidente, neste ato a Ver. ª Jussara Cony, a quem tenho um grande respeito e carinho; Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, pessoas que nos assistem, torcida do Internacional aqui presente, ontem eu estive presente no jogo promovido contra o racismo, mas, infelizmente, não logrei êxito numa vitória e saí, confesso aos companheiros, frustrado. Esperamos vencer a Copa Libertadores da América, porque eu quero pegar o Lionel Messi. É uma explicação que estou dando, Vereador, às pessoas que nem sempre vêm aqui, mas hoje elas estão aqui reivindicando e, por um acaso, fazem parte do meu time do coração.

Hoje, nós tivemos uma reunião e estamos chegando próximo às eleições para Vereadores – faltando um ano para as eleições. Eu confesso aos senhores que, nesse meu primeiro mandato, algumas questões têm me frustrado, como representante de uma comunidade. Vejo cobranças quanto à condução de um mandato e quanto à condução de quem enverga – quem tem um mandato como Vereador – e muitas vezes busca, no trato com a questão pública, um diferencial. Até porque somos cobrados, diariamente, quanto à nossa postura, muitas vezes com adjetivos que não gostaríamos de carregar, como corruptos. Muitas vezes dizem que damos às costas ao nosso eleitorado, que muitas vezes não somos os verdadeiros representantes; somos taxados em cartazes, em locais públicos ou na Internet... Porque a Internet, hoje, fala muitas verdades, mas também esconde muitos covardes. Mas, buscando até ir contra esse tipo de perfil, nós encontramos um outro debate a fazer, daqueles eleitores que vão nos procurar em busca de um benefício individual, não um benefício para o todo. Muitas vezes somos cobrados, e aquele mesmo que nos cobra uma postura correta, é aquele que vem vender um voto; aquele que vem pedir em troca de uma luta, que deveria ser uma luta coletiva, vem pedir individualmente. A culpa é nossa? É nossa, por deixar que isso aconteça. Então, senhores, eu venho aqui dizer que nós temos que dar o primeiro passo, para acabar de vez com a “Lei de Gérson”. Nós temos que aqui propor projetos que venham para uma coletividade, e não projetos individuais para A ou B. Esses mesmos são os que estão nos cobrando postura. Se estão nos cobrando postura, deve haver postura dos dois lados, pois existe o corrupto e o corruptor. Então temos que dar um basta para a famigerada Lei de Gérson. Temos que legislar para o coletivo, para o bem de uma sociedade e para o bem de comunidades. Obrigado, senhores.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Jussara Cony): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra em Comunicações, por cedência de tempo do Ver. Engº Comassetto.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Sra. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, agradeço pela cedência de tempo do Ver. Engº Comassetto, utilizo esse tempo para noticiar a esta Casa a formalização, neste sábado, no Parque da Redenção, numa atividade muito bonita, com a presença do Frei Leonardo Boff, da Frente Ampla por Direitos e Liberdades. Gostaria de compartilhar o manifesto de criação dessa frente, que conta com uma série de entidades, com um grande número de entidades da sociedade civil. Considerando que a realização dos direitos humanos e a garantia das liberdades é o caminho para a superação da violência e para a construção de uma sociedade com justiça social e desenvolvimento humano pleno; que o Brasil e o mundo têm assistido ao crescimento do preconceito, da xenofobia, da difusão do ódio, da segregação e do fundamentalismo religioso, colocando em risco as conquistas civis e sociais do Estado Democrático de Direito; que, neste contexto, se faz cada vez mais urgente e necessária a tomada de posição e a ação concreta pela defesa de uma sociedade que efetive os valores da integração e das solidariedades sociais, do respeito, aceitação e valorização das diferenças e da diversidade. Nós nos manifestamos, e quem se manifesta são entidades como a Acesso, o Africanamente, a Amencar, o Bloco da Diversidade, CAMP, a Central de Movimentos Sociais, o CODENE, Conselho de Participação de Desenvolvimento da Comunidade Negra, o Coletivo Cidade Mais Humana, o Coletivo Feminino Plural, o Coletivo do Povo Terreiro de Viamão, Comissão da Diversidade Sexual da OAB, Comitê Gaúcho Contra a Redução da Maioridade Penal, Conselho do Povo de Terreiro do Estado do Rio Grande do Sul, Conselho Estadual da Juventude, a CUT, a CTB, Conselho Municipal dos Direitos Humanos, a Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos, o Fórum Estadual da Reforma Urbana, GAIRE UFRGS, Grupo de Assessoria a Imigrantes e Refugiados, GUAYÍ, o Instituto de Estudos Jurídicos de Direitos Humanos, o IDHESCA, Institutos Sociais e Culturais da Igualdade, Instituto APPOA da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, Instituto Tolerância, Juventude do Partido dos Trabalhadores, Liga Brasileira de Lésbicas, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Nacional de Direitos Humanos, Movimento O Povo do Clube e mais alguns porque eu quero ler o conjunto do manifesto. Então, esta Frente Ampla por Direitos tem por princípio atuação horizontal, colaborativa, potencializar a unidade dos diversos movimentos sociais para intercâmbios, agenda, produções e ação e mobilização para avançar na garantia de direitos e reagir às ameaças de retrocesso. Opor resistência à ameaça de retrocesso, à ofensiva conservadora fundada na cultura sócio política autoritária, elitista, patrimonialista, privatista, machista, racista e homolesbotransfóbica. Essa frente pretende enfrentar a criminalização da política e dos movimentos sociais, rechaçar e oferecer oposição contínua à invisibilidade de populações historicamente excluídas e do extermínio da juventude negra. Rejeitar a concepção de um estado penal em que os indivíduos são apontados como suspeitos em potencial e o encarceramento em massa se naturaliza como forma de solução dos problemas socias. Apoiar as reformas estruturais como a política, administrativa, tributária, agrária, urbana e a dos meios de comunicação, que têm como finalidade a radicalização da democracia, defender o estado laico, a liberdade de credo, a tolerância inter-religiosa como valores fundamentais para a sociedade livre e democrática. Dois últimos itens, apoiar atitudes inspiradoras de uma cultura de direitos e de paz e a construção de uma sociedade mais solidária, harmoniosa, inclusive diversa. Estar comprometidos com a promoção, proteção e defesa intransigente, indivisível e interdependente dos direitos humanos com fortalecimento da democracia e do estado de direito laico. Então eu quero saudar a constituição, Presidente, da Frente Ampla por Direitos e Liberdades, para que este País não tenha retrocesso na sua democracia e nos direitos da pessoa humana.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

(O Ver. Mauro Pinheiro reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra em Comunicações, por cedência de tempo do Ver. João Carlos Nedel.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, este final de semana tive a oportunidade de, no sábado, percorrer algumas ruas da Zona Sul da Cidade, ruas com as quais eu tinha e tenho algum tipo de identificação. Visitei a Rua Hélio Félix Frey, no bairro Espírito Santo, rua que o Ver. Delegado Cleiton, seguramente, conhece muito bem, ele que reside ali muito próximo. Visitei a Rua Dr. Cláudio Walter Ferreira da Silva, na Serraria, e visitei também a Rua Delmar de Araújo Ribeiro e, junto com a rua, as obras interrompidas do Instituição de Educação Infantil Jardim Urubatan, e finalmente a parte inicial do Parque João Pereira da Fonseca, do Jardim do Prado, junto à Hípica, Sociedade Hípica Porto Alegrense. Ao lado do entusiasmo que constatei no desenvolvimento dessas vias públicas que, alguns anos atrás, eram praticamente inabitadas e que hoje abrigam condomínios, prédios verticais, condomínios horizontais que se encontram bem urbanizados. Ao lado dessa constatação, Ver. Paulo Brum, uma outra é que ainda existem, nessa área de Porto Alegre, no perímetro, já devidamente urbanizadas, grandes alternativas para novos empreendimentos que poderiam ali surgir sem necessidade de continuar a progressiva expansão da densificação habitacional para áreas hoje ainda remanescentes na produção primária ou áreas de lazer que caracterizam o Extremo-Sul de Porto Alegre.

De outro lado, verifiquei, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, um fato que não poderia, de maneira nenhuma, me passar despercebido: a presença da municipalidade em toda essa zona da periferia de Porto Alegre com uma série de pequenos procedimentos que, no conjunto, representam um notável trabalho de manutenção das várias artérias que compõem o sistema urbano de Porto Alegre. Por isso, Presidente, eu me sinto extremamente motivado em insistir com determinadas propostas nossas no sentido de retirar alguns truncamentos que o processo de desenvolvimento urbano ainda reside na Cidade. Muitos dos quais, diga-se de passagem, por má leitura dos dispositivos legais que regulam o desenvolvimento urbano em Porto Alegre, especialmente o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental da Cidade. Tudo isso se verifica, Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, num momento em que Porto Alegre, como, de resto, todo o País, se encontra desestimulada à produção de investimentos, pela insegurança jurídica que o momento político nacional apresenta. Assim, Sr. Presidente, para concluir e tentando resgatar as últimas palavras que utilizei antes da interrupção, estou dialogando com alguns segmentos da Administração Pública de Porto Alegre, um deles aqui presente na figura do Diretor-Geral do Departamento Municipal de Habitação para que se cogite, na retomada de um programa há mais tempo aqui realizado, que procurava e conseguia transformar áreas não ocupadas devidamente nos vários pontos de Porto Alegre em pequenos grandes projetos de habitação popular. Assim sendo, Sr. Presidente, estou encaminhando indicação neste sentido, ela já está sendo processada no protocolo da Casa, e em breve estará tramitando...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Presidente concede tempo para o término do pronunciamento.)

 

O SR. REGINALDO PUJOL: ...Concluindo, Sr. Presidente, almejo que, até o término do seu período na Presidência da Casa, V. Exa. se concilie com a programação eletrônica, que é muito complicada e que dificulta, inclusive, o pronunciamento da tribuna. De qualquer sorte, muito obrigado pela sua tolerância.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): A Ver.ª Jussara Cony está com a palavra em Comunicações.

 

A SRA. JUSSARA CONY: Sr. Presidente, Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, em primeiro lugar, quero cumprimentar o povo grego, que fez um plebiscito pela sua soberania, pela sua democracia, e no enfrentamento do massacre do imperialismo, da União Europeia, do capitalismo. Mas venho aqui ainda um pouco com a emoção de sábado, a Ver.ª Sofia já trouxe esse assunto aqui, e mais uma vez o Leonardo Boff, um homem sempre empenhado na causa da democracia e dos direitos humanos aqui conosco, com quem tive a oportunidade de participar algumas vezes de várias lutas, e destaco uma levada adiante pela Itaipu Binacional: projeto Cultivando Água Boa, uma inserção estratégica fundamental das comunidades ribeirinhas em torno de Itaipu, uma inserção social, uma inserção econômica na predição de cadeias produtivas garantidoras da preservação ambiental e também da nossa biodiversidade. Comungo muito com as suas ideias, seu papel por um mundo que cultiva a democracia, a humanização das relações fundadas no debate político em alto nível. Nós podemos ter amplo debate político, com posições diferenciadas, mas a humanização do debate político, do debate de ideias é fundamental. E da paz, mesmo, versus o ódio e as guerras, que servem aos interesses dos impérios, que precisam as fabricar para dominar e também para garantir a sua economia baseada na fabricação de armas.

Creio que a presença de Leonardo Boff nos bota a pensar no que a gente já vem pensando, mas sempre é um reforço: a etapa dos países em desenvolvimento, como o nosso País, e em etapas que são estratégicas, pela nossa independência econômica, financeira, social, cultural e política. Então, a palestra ao ar livre, na Redenção, com frio, intitulada “Expressões Sobre Direitos Humanos: Mais Amor, Mais Democracia” continua repercutindo nos movimentos sociais da nossa Cidade. E reuniu centenas de pessoas no Parque da Redenção. Aliás, eu acho que essas tomadas dos parques, esses debates são fundamentais para revitalizarmos a nossa Cidade e assim enfrentarmos a violência, essa violência muito gerada também pelo ódio.

As reflexões que o Leonardo Boff apresentou são de suma importância para aqueles que não se dobram a essa ofensiva conservadora atualmente em curso no mundo e também no Brasil. Segundo Leonardo Boff, tal ofensiva faz parte, sim, de um processo mundial de rearticulação das forças reacionárias da direita e representa um perigo real para a democracia de vários países, inclusive para a nossa. E aqui cabe uma grande reflexão, no caso brasileiro: a ofensiva conservadora, que é parte da reação de uma elite que não se conforma com a centralidade que a agenda social adquiriu nos últimos anos e com a ascensão social de cerca de 40 milhões de brasileiros. Há muito o que fazer, nada está pronto e acabado neste País, mas estamos numa etapa diferenciada da etapa neoliberal, embora herdando muito do desastre que foi o projeto neoliberal à nação brasileira. Eduardo Cunha, Aécio, Fernando Henrique, Serra, são os expoentes desse conservadorismo. Chama-me atenção à escalada golpista que se ensaia a partir do Congresso Nacional. O Congresso, através de Eduardo Cunha, desengaveta projetos que fazem mal ao Brasil – fazem mal ao Brasil. E eu quero ir finalizando dizendo que nós não vamos esquecer episódios que não são lembrados agora. Não é lembrada agora a culpabilidade, tudo de mal que aconteceu; geralmente, é em torno do PT, que é o maior partido da base de sustentação da Presidenta Dilma. Mas nós não esquecemos, nós do PCdoB não esquecemos as privatizações denunciadas na privataria tucana, os episódios seletivos da operação Lava Jato, e se esquecem de dizer que o PSDB também recebeu e muito dinheiro das empreiteiras. Aliás, o PSDB, que se fez contrário à corrupção, teria votado no Congresso Nacional pelo fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, algo que é a base da corrupção no nosso País, infelizmente. E eu quero...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Presidente concede tempo para o término do pronunciamento.)

 

A SRA. JUSSARA CONY: ...Quero finalizar, então, Sr. Presidente, não passando mais do que este um minuto de condescendência da Mesa.

Há em curso no Brasil, e nós, do PCdoB, estamos deixando isto muito claro, uma escalada golpista. E nós não sairemos da luta, não esmoreceremos, não ficaremos de braços cruzados vendo as lideranças do povo serem criminalizadas. E é neste sentido que nós estamos empenhados: na construção de uma frente ampla em defesa do Brasil, dos direitos até aqui conquistados, contra o conservadorismo, contra o golpe, em todo o País, a começar pelos Municípios, para que nós tenhamos mais e mais avanços no Governo Dilma, mais enfrentamento aos interesses dos capitalistas e mais benefícios em direção aos trabalhadores. É esse o papel que nós temos exercido no Governo Dilma, porque nós queremos um Brasil socialista, mas nós temos a consciência de que há etapas a vencer, inclusive, para acumular muita luta e muita unidade a fim de que o Brasil continue no seu caminho e contra qualquer tentativa de golpe e de desmoralização da luta do povo brasileiro.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): A Ver.ª Lourdes Sprenger está com a palavra em Comunicações.

 

A SRA. LOURDES SPRENGER: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, hoje vou tratar de um assunto que pode ter passado despercebido, mas que é de grande relevância para os Municípios de Porto Alegre e Viamão.

Vou me referir mais ao noticiário – que está muito bem elaborado – e a conversas com alguns ambientalistas, devido à importância do parque natural e municipal Saint-Hilaire. Diz uma das manchetes (Lê.): “Prefeitura de Viamão quer revitalização do Parque Saint-Hilaire. Decreto assinado nesta quinta-feira reduz da área em razão das ocupações irregulares. A partir de um decreto assinado na manhã desta quinta-feira pelo Prefeito de Viamão, Valdir Bonatto, o Parque Saint-Hilaire, que está localizado na área geográfica da cidade, mas que, até a última quarta-feira, era ainda gerenciado por Porto Alegre (e continua sendo propriedade da Capital), agora passa a ter gestão e fiscalização da Prefeitura da cidade de Viamão”. Mas a Prefeitura da Capital abriu mão da gestão e da fiscalização de uma unidade de conservação? Acho que a matéria não está bem clara. Então os técnicos e servidores da SMAM foram transferidos para outras zonais de Viamão? E a Prefeitura de Porto Alegre está assumindo que não tem condições de cuidar de um parque que é pulmão para porto-alegrenses e para a Região Metropolitana? E digo ainda: nada contra os gestores de Viamão; estou preocupada com a gestão do pedaço que pertence a Porto Alegre.

E ainda diz a matéria (Lê.): “O decreto, de acordo com Bonatto, reduz o tamanho da área do Parque Saint-Hilaire de 1.148ha para 908ha”. Em razão sabem do quê? Do espaço que foi ocupado por famílias ao longo dos anos. Como é que o Prefeito de Viamão, através de um decreto, revoga duas leis Municipais de Porto Alegre? A Lei nº 016/47, que criou o Parque Saint-Hilaire, e a Lei 2.163/60, sancionada pelo então Prefeito Loureiro da Silva. E um detalhe: eu não encontrei qualquer menção de que essas leis tenham sido revogadas anteriormente.

 

A Sra. Fernanda Melchionna: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento da oradora.) Cumprimento V. Exa. pelo pronunciamento. Eu também acompanhei pelo jornal, eu e o Prof. Alex, e ficamos muito preocupados com essa cedência. E não é só essa questão da legislação que V. Exa. retoma, mas o tamanho do Parque Saint-Hilaire e as bases com que o Município de Porto Alegre fez esse convênio. Em relação a esse tema, a Câmara de Vereadores, de fato, tem que questionar a Prefeitura Municipal. Cumprimento V. Exa. pelo pronunciamento.

 

A SRA. LOURDES SPRENGER: Muito obrigada. Eu ainda não achei essas menções da revogação. E o decreto do Prefeito Municipal de Viamão, pelo que eu li, passou por cima de decretos municipais de Porto Alegre, como o Decreto nº 6.223, de 1977, assinado pelo nosso colega e ex-Prefeito Guilherme Socias Villela, que criou, no Parque Saint-Hilaire, uma área de preservação permanente. A Prefeitura Municipal de Viamão passou por cima de, pelo menos, sete decretos de Porto Alegre. E cito somente dois: 14.289, de 2003, que enquadrou o Parque no Sistema Nacional de Unidade de Conservação; e o 15.223, de 2006, que criou o Conselho Consultivo do Parque Natural Municipal Saint-Hilaire.

E ainda o Prefeito Municipal de Viamão diz (Lê.): “Através dessa ação, os locais de ocupação não farão mais parte da área do Parque Saint-Hilaire. Desta forma, conseguiremos mais facilmente trabalhar aspectos de resgate da reserva permanente, bem como a recuperação dos danos ambientais”. Como é que é? O Prefeito Municipal de Viamão está dizendo que, para recuperar os danos ambientais no parque, será feita a redução da área? E quem é que vai pagar essa diferença? Eles vão ficar lá, e nós vamos perder aqui? Então, nessa lógica, seria melhor desapropriar todo o parque, porque não teríamos dano ambiental! E Áreas de Unidade de Conservação não são simplesmente desafetadas. A legislação ambiental federal diz que deve haver a recuperação ambiental. Também não entendo por que, no Recanto Sabiá, a ser desgravado, precisou de lei municipal em Porto Alegre.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): A Ver.ª Lourdes Sprenger prossegue a sua manifestação, a partir deste momento, em Comunicação de Líder.

 

A SRA. LOURDES SPRENGER: Agora, o Prefeito de Viamão é quem manda numa Unidade de Conservação. Eu estou seguindo esta e outras matérias. Dentro desse contexto, Bonatto ainda salientou a importância da construção de um hospital veterinário – uma entidade pública, cuja demanda, todos nós sabemos, é antiga –, que será erguido junto ao Parque e que beneficiará as duas cidades. Digo que tenho defendido e entendo como salutar o consórcio das Prefeituras para a execução de ações públicas em prol dos animais. Ainda na matéria, comenta o Prefeito que a gestão também será compartilhada; o projeto da construção está em fase final, acrescentando que o investimento deverá ser proveniente de Parceria Público-Privada. Mas como assim? O que tem sido alardeado é que uma grande empresa, a Nova Vicenza, ingressaria com um recurso de R$ 3,5 milhões para a construção desse hospital. De acordo com informações da própria Prefeitura, a Fepam não liberou a instalação, pois se trata de Unidade de Conservação e poderia haver contaminação da fauna e da flora silvestre do Parque.

Quero cumprimentar a matéria do repórter Mateus Ferraz que dá ênfase à área do Saint’Hilaire, que foi adquirida em 1994. O Parque abriga mais de 50 nascentes, formando o Arroio Dilúvio, cortando Porto Alegre e dasaguando no Lago Guaíba. Ainda em 2003, o Ministério do Meio Ambiente transformou essa área em Unidade de Conservação.

Parece que o Prefeito de Viamão já está dando nome para o hospital. O que eu quero dizer é que, de acordo com a Lei Federal nº 6.454, de 1977, é vedado atribuir nomes de pessoas vivas a coisas públicas. Eu quero ainda destacar as espécies raras existentes no Parque Saint’Hilaire – vou falar em nomes gerais, não vou destacar o tipo de espécie: 12 espécies de mamíferos, 44 espécies de répteis, 23 espécies de anfíbios, 14 espécies de peixes, 88 espécies de aves, além de vegetais. E mais: a reserva existente no Parque Saint’Hilaire também servirá como água potável, em caso de emergência, para qualquer dos Municípios. Finalizo dizendo que não há como repassar a gestão e a fiscalização de uma Unidade de Conservação do Parque Natural Municipal Saint’Hilaire para outro ente da Federação sem que haja autorização de lei municipal que, certamente, terá que ser aprovada aqui nesta Casa. Diante disso, estou solicitando diversas informações, porque vou envolver o Ministério Público, já solicitei audiência na COSMAM - o Presidente Sgarbossa ainda não marcou a agenda. Temos que discutir mais pela importância deste Parque. Nós não podemos deixar que decretinhos de outros Municípios passem por cima do que é direito da nossa Cidade. Destruir a natureza, não preservá-la, nos trará consequências, não tão semelhantes como as que ocorrem em São Paulo que já não tem mais água, mas poderemos sofrer outras em Porto Alegre. Estarei atenta a tudo isso e conto com os demais Vereadores, preocupados com a Cidade e com o meio ambiente. Muito obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Passamos ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

O Ver. Bernardino Vendruscolo está com a palavra em Grande Expediente. (Pausa.) Desiste. O Ver. Carlos Casartelli está com a palavra em Grande Expediente. (Pausa.) Desiste.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro – às 16h27min): Havendo quórum, passamos à

 

ORDEM DO DIA

 

O SR. NEREU D’AVILA: Sr. Presidente; o Ver. Cassio Trogildo, o Ver. Márcio e eu somos conselheiros do Internacional. Existe um certo litígio de opiniões, e esta Câmara vem sofrendo pressões de ambos os lados - todos sabemos, até o Presidente Piffero esteve aqui. Há uma presença bastante grande de colorados nas galerias, inclusive, conselheiros. Como esta Casa é uma casa de diálogo, eu pediria a V. Exa. que convidasse esse pessoal do Inter para ter uma conversa conosco, para nós vermos as nuanças do prosseguimento. O Ver. Garcia deve fazer um requerimento para que se vote hoje. Nós estamos meio perdidos aí, a gente não sabe exatamente qual é o caminho. Acho que, com o diálogo, pode-se chegar a um acordo que não prejudique ninguém.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da priorização, conforme segue: em primeiro lugar, o PLCE nº 010/15; logo após o PLL nº 285/14 e o PLL nº 286/14. Após retornaremos à ordem normal.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da priorização de votação, para que possamos, logo após a votação do Requerimento de autoria do Ver. Professor Garcia, passar à discussão e votação do PLL nº 003/15. Após retornaremos à ordem normal.

 

O SR. WALDIR CANAL: Sr. Presidente, apenas para reforçar, quero reiterar as palavras do Ver. Nereu no sentido de, havendo a possibilidade, recebermos o grupo de torcedores que aqui está, tendo em vista a manifestação do Ver. Bosco, que propôs um acordo com eles. Então, proponho que seja suspensa a Sessão, conforme o Ver. Nereu havia solicitado.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, acho que temos, primeiro, que votar o primeiro projeto e, depois, temos uma Reunião Conjunta das Comissões, como foi acordada entre os Líderes. Volto a afirmar que todos os Líderes de bancada desta Casa se reúnem às quintas-feiras e tomam as decisões; ou vamos validar a reunião de Líderes ou não vou mais me prestar a participar das reuniões para tais decisões, porque tenho coisa mais importante para fazer nas quintas-feiras. Na última quinta-feira, ficamos aqui para receber o pessoal e um monte de gente foi embora – e foram embora porque quiseram. Então, recebemos o pessoal do Inter. Não sou colorado, recebi o pessoal do Inter, é o papel de todos os Vereadores e nós deliberamos – os sete Líderes que estavam presentes –, assim como este Plenário, que votaríamos essa questão do Inter em agosto. Então, se o Prof. Garcia fez esse encaminhamento, este Plenário está apto a votá-lo e derrotá-lo. Agora, paralisar novamente a Câmara de Vereadores para decidir matéria que já foi decida por duas vezes! Vamos decidir o que já foi decidido? Então, vamos fazer a Reunião Conjunta das Comissões e votamos o Requerimento do Professor Garcia, e quem acha, como as bancadas que estavam reunidas na quinta-feira, que têm que adiar e votar em agosto, que votem em agosto. Agora, paralisar a Câmara de Vereadores, tirar o quórum, como fizeram na semana passada, para que não se vote – pelo amor de Deus! Temos uma pauta cheia e as reuniões de Líderes foram feitas para que se dessem esses encaminhamentos.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA: Vereador, em momento algum estamos sugerindo parar a Sessão. Apenas requeri que se votasse o PLCE nº 010/15, o PLL nº 285/14 e o PLL nº 286/14, em momento algum pedi para parar. Não sei se o Ver. Nereu gostaria de que fosse parado? (Pausa.) Também não. Então, essa possibilidade de parar a Sessão não existe.

 

O SR. KEVIN KRIEGER: Eu só quero reforçar a fala do Ver. Clàudio Janta. Na quinta-feira, na reunião de Lideranças, nós fizemos um acordo de fazermos, na entrada da Ordem do Dia, a Reunião Conjunta das Comissões; depois, sim, podermos entrar nas votações dos projetos. Então, nós temos, se eu não me engano, um projeto que está na Reunião Conjunta das Comissões, que vencemos rapidamente e, depois, entramos nas votações da Ordem do Dia.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Conforme foi acordado, como bem disse o Ver. Kevin, nós combinamos que iniciaríamos a Ordem do Dia e passaríamos à Reunião Conjunta das Comissões para vencermos o projeto do efeito cascata, que é um projeto único. Então, os requerimentos do Ver. Professor Garcia e Ver. Tarciso estão garantidos, depois da Reunião Conjunta das Comissões, colocaremos em votação as ideias dos dois.

Agora, nós vamos suspender a Sessão para entrarmos na Reunião Conjunta das Comissões, passando a presidência ao Ver. Elizandro Sabino, e, a pedido do Ver. Nereu D' Ávila, vou até a Sala Adel Carvalho receber a comitiva do Internacional e estão convidados os Líderes que quiserem participar.

 

O SR. IDENIR CECCHIM: Sr. Presidente, se a votação for hoje, eu vou fazer uma emenda de plenário mudando o nome de uma das ruas para Ruy Tedesco, que foi o construtor do Beira-Rio. Então, se deixar para agosto, quem sabe nós tenhamos tempo e eu reflita mais sobre isso.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Está feito o registro, Ver. Cecchim.

 

O SR. JOÃO BOSCO VAZ: Sr. Presidente, eu pedi o art. 81 e não vou retirá-lo. Eu me comprometi – eu, autor do art. 81 – com o pessoal que conversou comigo para votar na volta do recesso. Este Plenário é soberano, se quiser resolver votar hoje, vota. A minha palavra e o meu compromisso foi votar no retorno, mas eu não vou retirar o art. 81. Por que eu não vou retirar o art. 81? Porque é uma vergonha para esta Casa estarem nomes de ruas há dois anos e meio aqui e nós não conseguirmos aprovar! E eu não tenho nenhum interesse, não fui eu quem deu os nomes. Agora, é uma vergonha! Eu saio na rua – fui Secretário da Copa – e todo mundo me cobra isso, todo mundo me cobra isso. Todo o mundo me cobra isso! Então, está mantido o art. 81. Se quiserem votar, votem; senão, votem quando quiserem. Agora, a minha palavra eu dei.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Está feito o registro.

 

O SR. AIRTO FERRONATO: Meu caro Presidente, eu também sigo a proposição de manter aquilo que já falamos. Fizemos um acordo e vamos tentar buscar cumprir o acordo, que seria votar em agosto. Eu acho que este acordo é positivo, até porque existe um movimento bastante grande de torcedores do Internacional para colocar o nome de “Fernandão” na Rua A. (Palmas.)

E eu acredito que o mínimo que esta Casa deveria fazer, se votar hoje, por exemplo, é apresentar uma emenda ­– e vou apresentar – para que a Rua A tenha a denominação de “Fernandão”. Ao menos isso, se não conseguirmos votar em agosto.

 

O SR. PROFESSOR GARCIA (Requerimento): A tentativa é de construir. Agora, querem fazer a emenda da emenda da emenda... Então, eu retiro a minha solicitação, para deixarmos dentro do rito normal, no sistema que está. Seguimos a ordem de priorização de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Então, o Ver. Professor Garcia está retirando o Requerimento para alterar a priorização de votação dos projetos a serem discutidos e votados hoje. Estão suspensos os trabalhos para a Reunião Conjunta das Comissões.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 16h38min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum – às 17h03min): Estão reabertos os trabalhos.

 

VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

PROC. Nº 1039/15 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 009/15, que autoriza a abertura de créditos especiais no Executivo Municipal, no valor de R$3.947.000,00 (três milhões e novecentos e quarenta e sete mil reais), e dá outras providências. Com Emenda nº 01.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Nereu D’Avila: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 122, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 08-06-15 por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação a Emenda nº 01 ao PLE nº 009/15. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADA.

 

VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0916/15 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO EXECUTIVO Nº 010/15, que institui Área Especial de Interesse Social (AEIS) III com Ocupação Intensiva nas áreas, objeto das matrículas de nºs 150.628, 152.120 e 173.534 do Registro de Imóveis da 3ª Zona de Porto Alegre, situadas na Rua Granja Bela Vista, na Unidade de Estruturação Urbana (UEU) 038 da Macrozona (MZ) 08, e criadas as Subunidades (SUBsUEU) 05 e 06 na UEU 038 da MZ 08, na forma de Lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999, e alterações posteriores, para os limites definidos no anexo a esta Lei Complementar.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR, CUTHAB, CEDECONDH e COSMAM. Relator-Geral Ver. Paulo Brum: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82,

§ 1º, I, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 06-05-15;

- adiada a Votação por uma Sessão em 01-07-15.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação nominal, solicitada pela Ver.ª Lourdes Sprenger, o PLCE nº 010/15. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 23 votos SIM, 01 voto NÃO e 05 ABSTENÇÕES.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para a leitura da sua Declaração de Voto.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: (Lê.) “Vereador-Presidente, votei contrariamente por não ter parecer do Conselho do Plano Diretor da referida região atingida pela AEIS proposta”.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a retirada do Requerimento nº 075/15 da priorização de votação da Ordem do Dia de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação o Requerimento de autoria da Ver.ª Fernanda Melchionna. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

O Ver. Guilherme Socias Villela solicita Licença para Tratamento de Saúde nos dias 6 e 7 de julho de 2015.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0080/15 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 003/15, de autoria do Ver. Tarciso Flecha Negra, que declara de utilidade pública o Instituto Geração Tricolor – IGT.

 

Parecer Conjunto:

- da CCJ, CEFOR e CECE. Relator-Geral Ver. Reginaldo Pujol: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 06-07-15.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em discussão o PLL nº 003/15. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) O Ver. Tarciso Flecha Negra está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 003/15.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, vou falar um pouquinho do IGT do Grêmio. Hoje ele trabalha com 40 crianças encaminhadas pela FASC, de acordo com a meta determinada pelo Orçamento Participativo. As crianças são moradoras do entorno da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá-Navegantes. O trabalho do Grêmio com as oficinas de arte, música e esporte e grupo de reforço em diversas matérias nos turnos manhã e tarde inversos. Eu conheço muito bem o IGT. Assim como quando era no Olímpico, eu frequentava muito o IGT. O IGT do Grêmio faz um trabalho maravilhoso. Com essa votação dos nobres amigos e colegas Vereadoras e Vereadores, a gente pode estar dando uma grande oportunidade, principalmente àquelas crianças carentes que moram no entorno da Arena. O Grêmio tem uma capacidade para 300 crianças, mas todos nós sabemos que precisamos desse projeto aprovado. Assim, o parecer do presidente da minha Comissão, Ver. Reginaldo Pujol foi favorável, assim como de todos Vereadores e Vereadoras. E tenho certeza de que esse é um projeto em que a gente está pensando no futuro. Por quê? Eu venho aqui e bato muito com essa bandeira da inclusão da criança, do adolescente, do jovem na educação, no esporte e na cultura, para que amanhã – quem sabe? – não tenhamos mais que fazer a discussão da diminuição da idade penal, de 16 para 15 anos, de 15 para 14, de 14 para 13, até o ventre da mãe, mas, sim, dar esperanças a essas crianças, Pujol, que, no futuro, serão os grandes cidadãos da nossa querida Porto Alegre. E o Grêmio faz isso com muita habilidade. Há dois anos, eu fiz também esse pedido de utilidade pública para o Centro Infantil Tia Gessi, que hoje deve atender a mais ou menos cento e poucas crianças. A gente tem certeza de que esse projeto do Grêmio vai aumentar e, daqui a pouco, ele estará atendendo, por esse projeto, a mais de 200 crianças. Sabem o que é dar sonho, educação, disciplina e formação a 50, 80, 100 ou 200 crianças carentes? Isso é muito importante. Ali, no IGT, muita gente confunde, não é a categoria de base, é outra categoria: é a daqueles menos assistidos que podem ter um futuro maravilhoso, um futuro de sonhos, assim como eu tive esse grande futuro – alguém me ajudou. Essa é a minha bandeira, eu peço aos nobres colegas que nos ajudem a construir uma Porto Alegre melhor para os nossos filhos, para os nossos netos, de muita paz, de muito amor e de muito carinho, principalmente com essas crianças que precisam tanto dessa ajuda para sua formação, no futuro, como um cidadão emocionalmente equilibrado. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): O Ver. Kevin Krieger está com a palavra para encaminhar a votação do PLL nº 003/15.

 

O SR. KEVIN KRIEGER: Boa tarde. Quero cumprimentar o Ver. Paulo Brum, Presidente; Vereadores e Vereadoras. Quero aqui, Ver. Tarciso, trazer nosso apoio ao Instituto Geração Tricolor, o braço social do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense - cuja criação pude ver o início de uma jornada muito importante, Ver. Pujol -, que começou no ginásio do Estádio Olímpico, Dinho, nosso campeão da Libertadores. Lá começou o Instituto Geração Tricolor, no nosso ginásio, através da Presidente Luciana Kroeff, junto com a Suzana, que iniciaram esse trabalho e atenderam, Ver. Tarciso, mais de 120 crianças. Depois que o Grêmio fez a construção da Arena, houve todo um trabalho de mudança lá para a beira do rio, e neste momento onde se fechou o Instituto Geração Tricolor no ginásio do Estádio Olímpico, o IGT foi um grande parceiro do CRAS Gloria, o Centro de Referência e Assistência Social da região Glória, que fez uma parceria com a FASC e, temporariamente, colaborou com o Governo, qualificando o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos até se mudar para o Humaitá. O mais importante, Pujol, Dinho e Tarciso, proponentes deste projeto, é que o Instituto Geração Tricolor se preparou e hoje vem, através deste projeto também, dar mais um passo na sua consolidação. Uma das coisas mais importantes é que o IGT, hoje, através das suas lideranças, tem participado do Orçamento Participativo. Não é lá por um canetaço, Ver. Cassio, que o IGT vai ganhar metas, que hoje não tem nenhuma meta conveniada, é pela participação no Orçamento Participativo da região Humaitá-Navegantes. Está lá buscando metas para serem atendidas, além das que já têm, sem receber um recurso público do Governo. Hoje, o Instituto Geração Tricolor, como a FECI, do Internacional, que é Fundação de Esporte e Cultura do Internacional, faz um excelente trabalho na área social. O Grêmio e o Inter podiam, Ver. Pujol, dar esse exemplo de cidadania e de formação de crianças e adolescentes das comunidades da nossa periferia. Esse realmente deveria ser o Gre-Nal do bem que nós teríamos que ter na nossa Cidade, não o Gre-Nal de não concordar com nada e fazer as coisas se transformarem, Ver. Cecchim – que também é da bancada tricolor, tenho certeza de que V. Exa. está muito feliz com o projeto do Instituto Geração Tricolor, que atende hoje a mais de 120 crianças e adolescentes do turno inverso escolar da Vila Farrapos. E atendeu da Cruzeiro e atendeu da Glória.

Então, Ver. Tarciso, parabéns por essa iniciativa! Sem dúvida nenhuma, o nosso Grêmio estará colaborando e fazendo novos cidadãos tricolores, mas com muito amor no coração.

 

O Sr. Tarciso Flecha Negra: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Kevin Krieger, nosso líder, este projeto não é meu, este projeto não é do Grêmio, é das nossas crianças. Parabéns pela sua fala!

 

O SR. KEVIN KRIEGER: Muito obrigado. Vida longa ao Instituto Geração Tricolor!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Obrigado, Ver. Kevin.

 

O Sr. Reginaldo Pujol: Sr. Presidente, tanto eu quanto o Ver. Dinho subscrevemos por inteiro as manifestações anteriores, especialmente do autor, Ver. Tarciso, e do líder do Governo, Ver. Kevin Krieger. E dando oportunidade para a Casa reconhecer esse trabalho, aprovando por unanimidade este projeto.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Obrigado, Ver. Reginaldo Pujol.

Em discussão o PLL nº 003/15. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0401/15 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 005/15, de autoria do Ver. Elizandro Sabino, que concede o Diploma Honra ao Mérito à entidade Pacto Pastoral de Auxílio Comunitário ao Toxicômano.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Rodrigo Maroni: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CECE. Relatora Verª Sofia Cavedon: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 03-06-15.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em discussão o PR nº 005/15. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 3039/14 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 287/14, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que declara de utilidade pública a Associação Sul-Riograndense de Apoio ao Desenvolvimento de Software – Softsul.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. Airto Ferronato: pela aprovação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 06-07-15.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em discussão o PLL nº 287/14. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 1250/15 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 022/15, de autoria do Ver. Idenir Cecchim, que concede a Comenda Porto do Sol ao Rotary Club de Porto Alegre Lindóia – Passo D’Areia.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Nereu D’Avila: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 06-07-15 por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em discussão o PR nº 022/15. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0759/14 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 013/14, que desafeta e autoriza a alienação do próprio municipal localizado na Rua Déa Coufal, nº 1275, a Assilon Schmidt e Glecy Oravec Schmidt, como indenização pela desapropriação indireta.

 

Pareceres:

- da CCJ. Relator Ver. Reginaldo Pujol: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto;

- da CEFOR. Relator Ver. Idenir Cecchim: pela aprovação do Projeto;

- da CUTHAB. Relator Ver. Alceu Brasinha: pela aprovação do Projeto.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82, § 1º, VIII, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 22-12-14.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em discussão o PLE nº 013/14. (Pausa.) O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para discutir o PLE nº 013/14.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, eu venho a esta tribuna novamente defender um princípio que tenho defendido há muitos anos nesta tribuna: que sou contra a venda de qualquer área pública que possa ser utilizada para a própria Prefeitura Municipal realizar habitação, principalmente habitação de interesse social. Nós, há alguns minutos, votamos aqui – e gerou um conjunto de dúvidas entre os colegas – uma área privada que gravamos como Área Especial de Interesse Social. A área que votamos há pouco fica a mais ou menos três quilômetros de distância dessa área que está situada numa zona nobre da Região Sul da cidade de Porto Alegre. Essa rua aqui é a Rua Déa Coufal (Mostra.), a que chega no bairro onde mora o Professor Garcia, no bairro onde mora o Delegado Cleiton, entre outros. Essa rua chega direto na praia de Ipanema. Bom, eu busquei agora no Google, e aquela área é de 2.700 metros quadrados. Os terrenos estão sendo colocados à disposição para serem vendidos, e há a questão de fazer uma permuta por outra área lá da Zona Norte, onde o Município receberia uma contrapartida.

Eu quero registrar aqui que eu e o Ver. João Antônio Dib fizemos um longo debate sobre um projeto que veio do Executivo, que queria fazer uma permuta semelhante a esta na Restinga, e aí, por decisão do Governo e pela lucidez, naquele momento, dos colegas Vereadores que acompanharam o Ver. João Antônio Dib, o Governo retirou aquele projeto que, certamente, traria prejuízo aos cofres municipais. Isso foi no final de 2012, no último dia de 2012. Bom, quando é apresentado novamente um projeto para fazer a permuta, ou melhor, a desafetação e autorizar a alienação do próprio municipal localizado na Rua Déa Coufal, 1275, a Assilon Schmidt e Glecy Oravec Schmidt, como indenização pela desapropriação indireta. O presente projeto de lei tem por objetivo autorização para que o Município desafete e alienie, a titulo de indenização para desapropriação indireta, o imóvel de propriedade do Município de Porto Alegre, que foi avaliado por R$ 561 mil reais.

Eu vou levantar a questão, Ver. Cecchim, que conhece muito bem o valor do metro quadrado: R$ 561 mil reais por uma área na Déa Coufal, de 2.900 metros quadrados, deve ter algum erro de cálculo nisso aí. Eu não fiz a avaliação, mas eu venho fazer uma discussão sobre o ponto de vista do patrimônio público. A poucos metros dali, está sendo desenvolvido na Zona Sul um imóvel, que é da Goldsztein, a mais ou menos 500 metros desse local, que está valorizando toda a região. Essa região toda tem vista para o lago do Guaíba, toda essa região.

Então, no mínimo, quero ouvir do Governo, ouvir da Liderança do Governo, porque sou contra vender projeto que já é carimbado, já tem o nome para quem vai. Se quiserem vender, façam leilão público para verificar se esses 560 mil reais não vai ficar em torno de R$ 2 milhões. Eu duvido que não vá a um valor semelhante a isso. Quero, aqui, como sempre faço, de uma maneira tranquila, dialogar com os colegas Vereadores para que possamos verificar isso mais de perto.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. KEVIN KRIEGER (Requerimento): Sr. Presidente, requeiro o adiamento da discussão do PLE nº 013/14 por três Sessões. Faço este Requerimento para que possamos fazer uma solicitação à Secretaria da Fazenda para fazer uma nova avaliação destes terrenos para votarmos de forma definitiva este Projeto.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Obrigado. Quero cumprimentar o Ver. Kevin pela sensatez, porque nós, obviamente da oposição, estamos aqui para levantarmos os temas que têm que ser olhados com uma maior precisão. Obrigado.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Sr. Presidente, relativamente ao requerimento, nós somos relatores da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, e, sob o ponto de vista legal, a matéria se encontra em condições de ser votada, sem nenhuma desconfiança. As ponderações que são feitas são de natureza patrimonial, financeira, etc. Caberia a outra Comissão organizar, e não à nossa.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Kevin Krieger. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 2614/14 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 005/14, de autoria do Ver. Reginaldo Pujol, que susta, com base no inc. IV do art. 57 da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, o parágrafo único do art. 14 do Decreto nº 18.623, de 24 de abril de 2014 – que dispõe sobre o processo administrativo de aprovação e licenciamento de edificações, obras, vistorias prediais, numeração e manutenção das edificações, uniformizando os procedimentos e especificando a sua dispensa e revoga os arts. 47 e 48 do Decreto nº 12.715, de 23 de março de 2000, e o Decreto nº 16.708, de 11 de julho de 2010 –, sustando a exceção à dispensa de processo administrativo em caso de intervenção em edificações.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Elizandro Sabino: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto.

 

Observação:

- incluído na Ordem do Dia em 01-04-15 por força do art. 81 da LOM.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em discussão o PDL nº 005/14. (Pausa.) O Ver. Marcelo Sgarbossa está com a palavra para discutir PDL nº 005/14.

 

O SR. MARCELO SGARBOSSA: Eu me inscrevo, assim como fez o companheiro, Ver. Engº Comassetto. Sabiamente o Ver. Kevin Krieger pediu a retirada de priorização da Ordem do Dia de hoje. Ver. Pujol, convido V. Exa. para, depois, subir à tribuna e fazer a defesa do projeto de sua autoria, que trata de um Decreto do Legislativo que visa a sustar ato do Executivo. E, nesse caso, não é nenhum ato de valor menor. Estamos falando aqui do Decreto nº 18.623, de 24 de abril de 2014, portanto, recente, que dispõe sobre o processo administrativo de aprovação e licenciamento de edificações, obras, vistorias prediais, numeração e manutenção das edificações – um longo decreto do Executivo que faz toda essa regulamentação desses processos administrativos. O Ver. Reginaldo Pujol protocola um decreto legislativo visando sustar o decreto do Executivo; portanto, tirando a possibilidade do Executivo estabelecer todo um rito de regulação e verificação das condições das edificações. Esse tema é extremamente relevante e complexo. Não sei se a base do Governo tem acordo neste projeto, espero que não, porque visa a sustar um ato do próprio Poder Executivo. Eu gostaria de ouvir o Ver. Reginaldo Pujol, fico curioso se há uma posição fechada do Governo, porque, no mínimo, precisamos entender melhor do que estamos tratando já que não se trata de uma mera mudança, mas algo bem profundo que acaba sustando uma legislação importante do Município. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação nominal, solicitada pelo Ver. Marcelo Sgarbossa, o PDL nº 005/14. (Pausa.) (Após a apuração nominal.) APROVADO por 16 votos SIM, 05 votos NÃO e 02 ABSTENÇÕES.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da priorização de votação, para que possamos, imediatamente, passar à votação do Requerimento nº 019/14. Após retornaremos à ordem normal.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Clàudio Janta. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

REQUERIMENTO - VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

REQ. Nº 019/14 – (Proc. nº 0512/14 – Ver. Clàudio Janta) – requer Moção de Solidariedade com o Sr. Luciano Palma de Azevedo, Prefeito Municipal de Passo Fundo/RS, por ter destinado a verba de R$ 400.000,00, que iria para as escolas de samba de Passo Fundo para a realização do Carnaval, para aplicar nas escolas municipais.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação o Requerimento nº 019/14. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a retirada do PLL nº 067/14 da priorização de votação da Ordem do Dia de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação o Requerimento de autoria do Ver.ª Sofia Cavedon. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. REGINALDO PUJOL (Requerimento): Sr. Presidente, as Lideranças solicitam a retirada do Requerimento s/nº, de autoria da Ver.ª Lourdes Sprenger, da priorização de votação da Ordem do Dia de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE (Paulo Brum): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Reginaldo Pujol. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

(O Ver. Mauro Pinheiro reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. ENGº COMASSETTO (Requerimento): Sr. Presidente, o próximo projeto é o PLCL nº 025/11, que é um projeto muito importante, pois regulamenta a Lei Federal nº 10.888, a Lei Nacional da Assistência Técnica, de autoria de um ex-Vereador desta Casa, o Deputado Federal Clóvis Ilgenfritz da Silva. Nós estamos discutindo o projeto com o IAB, com a Sociedade de Engenharia, com os movimentos sociais, com o DEMHAB. Essas conversas não foram concluídas, pelo que solicito a retirada de priorização.

Da mesma maneira, o PLL nº 185/11 é um projeto muito discutido e não tem ainda consenso, pois ainda estamos discutindo com o próprio Governo; ele disciplina no Município de Porto Alegre as contrapartidas dos grandes investimentos na Cidade. Solicitamos que a sua discussão seja também adiada.

O próximo projeto, que é o PLL nº 158/11, de autoria do Ver. Adeli Sell, foi desarquivado por nós. É uma homenagem aos motociclistas acidentados. O próprio Ver. Adeli pediu que fosse votado em agosto, pelo que solicito que a discussão seja adiada também, para que possamos acordar com os demais Líderes.

Sr. Presidente, solicito a retirada do PLCL nº 025/11, do PLL nº 185/11 e do PLL nº 158/11 da priorização de votação da Ordem do Dia de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Engº Comassetto. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. REGINALDO PUJOL (Requerimento): Sr. Presidente, solicito o adiamento da discussão do PLL nº 220/14 por cinco Sessões.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Reginaldo Pujol. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da priorização de votação para que possamos, imediatamente, passar à votação do Requerimento nº 079/15. Após retornaremos à ordem normal.

 

A SRA. FERNANDA MELCHIONNA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a alteração da ordem da priorização de votação para que possamos, logo após a votação do Requerimento nº 079/15, passar à votação do Requerimento nº 068/15. Após retornaremos à ordem normal.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação os Requerimentos de autoria do Ver. Clàudio Janta e da Ver.ª Fernanda Melchionna. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que os aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADOS.

 

REQUERIMENTO - VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

REQ. Nº 079/15 – (Proc. nº 1495/15 – Ver. Clàudio Janta) – requer Moção de Repúdio aos Vereadores Odilon Rocha de Sanção e Josineto Feitosa de Oliveira, do Partido Solidariedade de Parauapebas/PA, em função da suspeita de envolvimento em esquema de corrupção que fraudava contratos da Câmara de Vereadores da cidade.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação o Requerimento nº 079/15. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

REQUERIMENTO - VOTAÇÃO

 

(encaminhamento: autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)

REQ. Nº 068/15 – (Proc. nº 1288/15 – Verª Fernanda Melchionna) – requer Moção de Solidariedade com a Associação Gaúcha de Escritores, pela realização da Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação o Requerimento nº 068/15. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. MARCELO SGARBOSSA (Requerimento): Sr. Presidente, solicito a retirada do Requerimento nº 067/15 da priorização de votação da Ordem do Dia de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Marcelo Sgarbossa. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

DISCUSSÃO GERAL E VOTAÇÃO

 

(discussão: todos os Vereadores/05minutos/com aparte;

encaminhamento: bancadas/05 minutos/sem aparte)

 

PROC. Nº 0943/15 – PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 007/15, que altera a redação do art. 14 da Lei nº 11.400, de 27 de dezembro de 2012 – que altera a ementa, os arts. 1º, 2º, caput e incs. II e III, 3º, 5º, 8º, 9º, caput e incs. II, III e IV, 10 e 14, inclui incs. IV a VII no art. 2º e revoga o parágrafo único do art. 2º e o inc. I do art. 9º, todos na Lei nº 9.693, de 29 de dezembro de 2004, e alterações posteriores, alterando a denominação da Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégicos (SMGAE) para Secretaria Municipal de Gestão (SMGes) e da Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local (SMCPGL) para Secretaria Municipal de Governança Local (SMGL) e estabelecendo-lhes finalidades básicas; altera o Anexo I e inclui Anexo III-B na Lei nº 6. 309, de 28 de dezembro de 1988, e alterações posteriores, excluindo e criando cargos em comissão e funções gratificadas; e dá outras providências. Com Mensagem Retificativa.

 

Parecer:

- da CCJ. Relator Ver. Waldir Canal: pela inexistência de óbice de natureza jurídica para a tramitação do Projeto e da Mensagem Retificativa nº 01.

 

Observações:

- para aprovação, voto favorável da maioria absoluta dos membros da CMPA - art. 82, § 1º, III, da LOM;

- incluído na Ordem do Dia em 08-06-15.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em discussão o PLE nº 007/15. (Pausa.) O Ver. Marcelo Sgarbossa está com a palavra para discutir o PLE nº 007/15.

 

O SR. MARCELO SGARBOSSA: Inscrevo-me para falar sobre o projeto, Ver. Janta, para não acontecer de passar batido como aconteceu com um decreto legislativo que anulava todo um procedimento de regulamentação e do processo administrativo do controle e fiscalização das edificações. Agora estamos com outro projeto. Acho que o plenário está sendo, inclusive, surpreendido pela rapidez, com vários projetos sendo retirados da priorização de votação, e se acelera em momentos de perigo, simplesmente aprovando questões que merecem uma análise mais profunda. O projeto aqui trata da criação de Cargos em Comissão e de Funções Gratificadas. No fundo é isso. Fala em gratificações, exclui cargos, há aqui mudanças de nomes da secretaria, o que não precisaria uma maior preocupação, mas o que nós estamos aqui provocando, depois da mensagem retificativa que faz mais alterações - fala em gratificações, fala dos níveis - com um aumento de 100% em Cargos em Comissão do nível 8, conforme segue. Então, no mínimo, acho que como consideração para os nossos telespectadores, para a cidade de Porto Alegre, cidadãos, eleitores ou não, que o Governo venha aqui e defenda o projeto, qual a política, o que justifica. Aqui algumas razões estão colocadas, meia página nas motivações do projeto, assinado pelo Prefeito Municipal. Mas é importante nós sabermos qual é a política, se é simplesmente a criação de novos CCs, o que isso atende, se é uma questão particularizada, se é uma questão mais geral, o que isso vai beneficiar o atendimento à população. É um pedido de consideração com a população que está a nos assistir. Nós, intuitivamente votaremos “não”, obviamente. É uma convocação para as lideranças e à base do Governo para se manifestarem. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Ver. Kevin Krieger está com a palavra para discutir o PLE nº 007/15.

 

O SR. KEVIN KRIEGER: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, quero dizer que nós tínhamos, Ver. Nereu, nos comprometido a não votar esse projeto enquanto o projeto do efeito cascata não chegasse a esta Casa, e ele ficou na Ordem do Dia sem solicitação de priorização. E, hoje à tarde, nós conseguimos concluir a passagem do projeto de lei do efeito cascata, passou na Comissão Conjunta. Como nós acordamos na reunião de lideranças, o projeto do efeito cascata vem para votação na quarta-feira como prioridade. Esse projeto de lei se refere aos nossos secretários adjuntos que, hoje, na minha opinião, não têm um salário adequado como deveriam. Nós precisamos qualificar o Executivo, nós precisamos qualificar as nossas lideranças que, hoje, assumem cargos importantes, inclusive algumas das pessoas que hoje estão à frente desses espaços são colegas nossos, colegas competentes que estão à frente das Secretarias Municipais, da mesma forma ocorre com os secretários titulares, alguns são agentes políticos, e nós precisamos qualificar e melhorar, sim, os rendimentos dessas pessoas que hoje estão em posições importantes. Esse projeto trata exatamente disso; nós, base de Governo, estaremos atuando e trabalhando para que aprovemos este projeto.

Então, essa é a minha manifestação, espero ter o apoio de todos os Vereadores da nossa base, inclusive dos da oposição, que muitas vezes pode vir a governar – mas tomara que não seja nos próximos anos, Ver.ª Sofia, para que a gente possa dar continuidade ao projeto que aí está, mas respeitando sempre a vontade da população.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para discutir o PLE nº 007/15.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs. Vereadores, eu ouvi atentamente o Líder do Governo e estava até sensível a votar no aumento para ajudar os colegas Vereadores que hoje ocupam os cargos de Secretário Adjunto. Mas o art. 14, inciso II, inclui, ainda, além de secretário adjuntos, diretores adjuntos e vice-presidentes de autarquias, fundações e empresas públicas do Município de Porto Alegre, e coordenador-geral da assessoria operacional do Gabinete do Prefeito. Aí não dá! Se fossem os Secretários Adjuntos, até poderia ser, mas aqui se inclui mais um monte de gente, vices de autarquias e uma série de coisas. Se fosse para ajudar o Ver. Brasinha e o Ver. Mario Fraga, que seriam os casos que nos foram ditos, eu iria votar a favor, mas tem mais um monte de gente aqui, aí eu acho que não dá.

 

O Sr. Kevin Krieger: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Vou dar o exemplo do Ver. Mario Fraga, que hoje é Vice-Presidente da Fundação. Vice-Presidente da Fundação é tratado como Secretário Adjunto, então há algumas diretorias em algumas autarquias em que é considerado adjunto. Talvez essas nomenclaturas estejam nas suas dúvidas, e tanto o cargo de Secretário Adjunto como de Vice-Presidente da Fundação são tratados como Secretários Adjuntos.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Mas aqui estamos incluindo, não está específico, estamos incluindo todas as autarquias, todas as fundações, e inclusive o Gabinete do Prefeito. Eu acho que o projeto faltou ser mais específico. E estamos falando de um reajuste de 100%, inclusive no Gabinete do Prefeito. Então o máximo que vou conseguir fazer...

 

O Sr. Airto Ferronato: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Estou ouvindo atentamente a exposição de V. Exa. e exatamente a questão “todas as autarquias, todas as direções”, acho que isso é positivo para não trazermos distinções entre um - a Secretaria ou Autarquia A teria essa remuneração e a Autarquia B, não – e outro, por isso acho interessante essa questão que consta no projeto, que todas as autarquias, diretorias das áreas consideradas... O DEP, por exemplo, o nome é Departamento Municipal, mas é uma Secretaria aqui do Município, portanto a inserção no projeto do Diretor Adjunto do DEP é necessária. Era isso. Obrigado.

 

O Sr. Dr. Thiago: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Clàudio Janta, o que o senhor está falando é o que está escrito aqui: Fica atribuída gratificação especial aos servidores designados, alterando a posterior em valor correspondente a 100% do Cargo em Comissão nível oito. É o que o senhor está dizendo! Então vou lhe acompanhar nesta empreitada. Precisamos, primeiro, resolver a questão do efeito cascata, a questão da GIM dos médicos, porque está faltando recurso. Depois nós vamos nos ater a essas questões. O senhor tem toda razão.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. KEVIN KRIEGER (Requerimento): Sr. Presidente, solicito o adiamento da discussão do PLE nº 007/15 por duas Sessões, para que a gente possa esclarecer as dúvidas de todos os Vereadores.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Em votação o Requerimento de autoria do Ver. Kevin Krieger. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

 

O SR. KEVIN KRIEGER (Requerimento): Sr. Presidente, solicito verificação de quórum.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): Solicito abertura do painel eletrônico para verificação de quórum, solicitada pelo Ver. Kevin Krieger. (Pausa.) (Após o fechamento do painel eletrônico.) Dezoito Vereadores presentes. Não há quórum.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro – às 18h09min): Encerrada a Ordem do Dia.

Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

1ª SESSÃO

 

PROC. Nº 0263/15 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 003/15, de autoria do Ver. João Derly, que concede o Troféu Câmara Municipal de Porto Alegre à Fundação de Educação e Cultura do Sport Club Internacional – FECI.

 

PROC. Nº 1418/15 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 026/15, de autoria da Verª Jussara Cony, que concede a Comenda Porto do Sol ao Sindicato dos Farmacêuticos no Estado do Rio Grande do Sul – Sindifars.

 

2ª SESSÃO

 

PROC. Nº 1141/14 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 111/14, de autoria do Ver. Alceu Brasinha, que denomina Rua Ado Malagoli o logradouro público não cadastrado conhecido como Rua A – Chácara das Peras –, localizado no Bairro Lomba do Pinheiro.

 

PROC. Nº 1024/15 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 085/15, de autoria do Ver. Tarciso Flecha Negra, que concede o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre, in memoriam, ao senhor Joel Fagundes.

 

PROC. Nº 1072/15 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 091/15, de autoria do Ver. Márcio Bins Ely, que denomina Rua 17 de Dezembro o logradouro não cadastrado conhecido como Rua Mil e Sessenta e Oito, localizado no Bairro Praia de Belas.

 

PROC. Nº 1222/15 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 107/15, de autoria da Verª Lourdes Sprenger, que denomina Rua Horacildo Albuquerque do Canto o logradouro não cadastrado conhecido como Beco Um – Estrada Otaviano José Pinto –, localizado no Bairro Lami.

 

PROC. Nº 1279/15 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 115/15, de autoria do Ver. Reginaldo Pujol, que concede o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre ao advogado Luiz Eduardo Amaro Pellizzer.

 

PROC. Nº 1321/15 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 122/15, de autoria do Ver. Idenir Cecchim, que denomina Praça Harrysson Curtys Testa o logradouro público cadastrado conhecido como Praça 2088 – Loteamento Parque Empresarial Condor.

 

PROC. Nº 1361/15 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 025/15, de autoria do Ver. Dinho do Grêmio, que concede o Diploma Honra ao Mérito à empresa Delta Red Marketing, Associação Interativa e Treinamento Ltda. – Dinastia Soluções Financeiras.

 

PROC. Nº 1372/15 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 126/15, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua José Osmar Machado o logradouro não cadastrado conhecido como Travessa Quatro – Campo da Tuca –, localizado no Bairro Vila João Pessoa.

 

O SR. PRESIDENTE (Mauro Pinheiro): O Ver. Professor Garcia está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste. O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste. A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste.

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 18h10min.)

 

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